A 19ª. edição do ANIMar, com curadoria de Nuno Rodrigues e Tiago Bartolomeu Costa, estender-se-á até 8 de junho, concentrada na Solar – Galeria de Arte Cinemática e no Teatro Municipal de Vila do Conde.
Este ano, o ANIMar resulta de uma parceria com o projeto FILMar, de digitalização do cinema português cuja temática se relaciona com o mar, e por isso é proposta uma “viagem visual e sensorial à fronteira entre o mar e o cinema”, refere a organização.
Na Galeria Solar estará uma instalação de Mónica Santos, com redes de pesca e ecrãs que mostram registos familiares numa praia e um excerto de um filme de Ricardo Costa, de 1977.
Noutras salas da galeria serão projetados filmes e excertos de obras do cinema português, nomeadamente de “A almadraba atuneira” (1963), de António Campos, de “Maria do Mar” (1930), de Leitão de Barros, e “Areia, lodo e mar” (1977), de Amílcar Lyra.
Alguns dos filmes escolhidos para a exposição na Galeria Solar serão exibidos num ciclo de cinema no teatro municipal, abrangendo mais de um século de cinema, da curta-metragem muda “O naufrágio do Veronese”, da Invicta Film, de 1913, até à longa-metragem de animação “Titina” (2022), de Kajsa Naess.
“Permanecendo fiel à sua principal missão, a ANIMar cultiva paralelamente dinâmicas formativas com a comunidade educativa da região Norte”, lê-se na programação, contando com visitas guiadas, sessões em escolas e oficinas de curta e longa duração.
Além da temática do mar, o ANIMar também se associa aos 50 anos da revolução de 25 de abril de 1974, com tertúlias na livraria da galeria e com uma escolha de curtas-metragens para escolas, com “imagens e narrativas reminiscentes da ditadura, resistência e liberdade”.
O ANIMAr é uma iniciativa da cooperativa de produção Curtas-Metragens, de Vila do Conde.
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