Scarlett Johansson desfilou pelo lendário Lido do Festival de Veneza com o filme "Marriage Story" ["História de um Casamento"], do realizador nova-iorquino Noah Baumbach, onde surge em confronto com Adam Driver
Trata-se da crónica de um turbulento divórcio entre Nova Iorque e Los Angeles e já está a ser favoravelmnete comparado a filmes lendários sobre esse tema, nomeadamente o emblemático "Kramer versus Kramer", já com 40 anos.
Muito elogiado pela crítica, que o descreve como o melhor trabalho do cineasta conhecido por "A Lula e a Baleia" (2005), "Margot e o Casamento" (2007) ou "Frances Ha" (2012), o filme narra como um amor se pode transformar num pesadelo, como as tensões e as diferenças pesam num divórcio.
"Quando o realizador me contactou para propor o filme, comecei a contar-lhe o que estava a acontecer comigo", disse Johansson, que tinha acabado de se divorciar do seu segundo marido, o francês Romain Dauriac.
"Pensei, é o destino. Este filme tem muito de todos nós", contou a atriz, cujo filme foi produzido pela Netflix, a plataforma de streaming que não é vetada pela Mostra, ao contrário do que acontece com o Festival de Cannes, na França.
Para Bambauch, é um projeto que se baseia diretamente no seu próprio divórcio, com a atriz Jennifer Jason Leigh, em 2013.
Uma coisa que o ajudou foi "falar com tantos amigos que passaram por uma experiência tão dolorosa" como essa, contou o cineasta, que procura transmitir a complexidade da crise um casal e, ao mesmo tempo, mostrar o papel devastador que os advogados podem desempenhar.
"Marriage Story" chega à Netflix a 6 de dezembro, mas estará no grande ecrã um mês antes, pelos menos em alguns cinemas americanos.
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