As críticas de Dan Aykroyd a Paul Feig, que fez a nova versão de "Caça-Fantasmas" o ano passado, num programa britânico tiveram uma divulgação internacional tão grande que a Sony Pictures Entertainment saiu em defesa do realizador.
Sem nunca mencionar o nome de Feig, o ator Dan Aykroyd, que além de ter entrado no filme original de 1984 também foi um dos argumentistas, disse que este não quis filmar as cenas que Aykroyd e outros lhe disseram que era necessárias e acabou por fazê-las posteriormente, em refilmagens que custaram mais 30 a 40 milhões de dólares.
Por essa razão, "Caça-Fantasmas" ficou tão caro que não há argumentos económicos que justifiquem avançar com a sequela: sem contar com o marketing, custou 140 milhões de dólares e rendeu apenas 229,1 a nível mundial.
"As miúdas são óptimas no filme. Kate McKinnon, Melissa McCarthy, Kristen Wiig – que atrizes maravilhosas que são – e Leslie Jones. Fiquei realmente feliz com o filme, mas custou demasiado. E a Sony não gosta de perder dinheiro. Fez muito dinheiro à volta do mundo, mas simplesmente foi muito caro, tornando economicamente inviável fazer outro. Portanto, é uma pena", garantiu.
"Ele não vai voltar à Sony nos tempos mais próximos", acrescentou com alguma malícia.
Numa declaração à Associated Press na terça-feira, a Sony defendeu Paul Feig, dizendo que as refilmagens custaram entre três a quatro milhões a mais e que "a Sony tem uma relação forte com Paul Feig e temos um respeito incrível pelo seu trabalho".
Apesar do apoio, não anunciaram a sequela de "Caça-Fantasmas"....
Veja o excerto do programa.
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