Rebel Wilson, popularizada pelas comédias "Um Ritmo Perfeito", diz que é "um completo disparate" que os atores só podem interpretar personagens que correspondam à sua orientação sexual.
A atriz australiana, que revelou publicamente ser lésbica em 2022 e está noiva de uma mulher, revelou a sua opinião sobre um debate que tem percorrido a indústria: a diversidade e representatividade das minorias na indústria.
A mesma posição tem sido defendida em relação a grupos etno-religioso (como atores judeus a interpretar personagens judaicas) ou com incapacidades para promover um maior equilíbrio ou autenticidade.
O tema surgiu quando a atriz respondia a uma pergunta sobre se as mulheres têm mais latitude para fazer humor do que os homens e se, por exemplo, piadas sobre pessoas com excesso de peso podem ser feitas por quem é magro.
“Esse é um tema difícil”, disse ao programa Desert Island Discs da BBC.
E concretizou: “É como dizer: ‘Bem, apenas atores heterossexuais podem interpretar papéis heterossexuais, e atores gays podem interpretar papéis gays’, o que acho que é um disparate completo.”
“Acho que se devia poder desempenhar qualquer papel que se quiser. Mas acho sempre que, na comédia, o nosso trabalho é sempre lidar com aquela fronteira do que é aceitável. Às vezes, atravessa-se, mas no fim de contas, estamos a tentar entreter as pessoas”, concluiu.
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