A caminho dos
Óscares 2023
Após começar na adolescência em séries de comédia e com uma carreira ainda com pouca expressão no cinema (em 2019 entrou em "Era Uma Vez em... Hollywood", de Tarantino, como Tex Watson, um dos cúmplices de Charles Manson), Austin Butler chegou ao momento mais alto aos 31 anos com a interpretação de Elvis Presley.
Na terça-feira, o desafio foi compensado com uma nomeação para o Óscar de Melhor Ator pelo filme "Elvis".
Numa reação ao anúncio, o ator descreveu o momento como "agridoce": Lisa Marie Presley morreu há menos de duas semanas e ele esteve no serviço em sua homenagem no domingo na mansão de Graceland.
A única filha do rei do rock n’ roll apoiava publicamente o filme "absolutamente extraordinário" desde maio do ano passado e acompanhou o ator aos Globos de Ouro, menos de 48 horas antes de morrer.
"Neste momento, é um momento algo agridoce porque penso em como ela gostaria de estar aqui agora para festejar comigo. É a mesma coisa que sinto com Elvis, gostaria que pudessem ver estes momentos, sabem? É algo estranho festejar num momento de dor tão profunda. Mas tenho tendência para pensar nisso como uma forma de a homenagear. Isto é para ela", disse por telefone aos apresentadores do programa Today.
Numa primeira reação na entrevista, o ator disse que estava "ainda a processar" a notícia da nomeação, uma das nove para o filme de Baz Luhrmann.
“Foi uma tarefa tão assustadora fazer este filme. Também foi um processo muito longo. Portanto, lembro-me apenas de todas aquelas noites sem dormir e todo o medo e todas as possibilidades de como poderia ter corrido mal", contou, antes de acrescentar que aquele momento não era apenas o seu e que era "surreal e espantoso" o reconhecimento dos outros artistas que também foram nomeados.
Austin Butler concorre na categoria com Colin Farrell ("Os Espíritos de Inisherin"), Brendan Fraser ("A Baleia"), Paul Mescal ("Aftersun") e Bill Nighy ("Viver").
A cerimónia dos Óscares está marcada para 12 de março.
TRAILER LEGENDADO "ELVIS".
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