«O Artista», mudo e a preto e branco, teve estreia mundial no ano passado no Festival de Cinema de Cannes, em França, e valeu ao ator
Jean Dujardin o prémio de melhor representação.
No filme, cuja história começa em Hollywood em 1927, Jean Dujardin é George Valentin, uma estrela do cinema mudo que acidentalmente conhece Peppy Miller (personagem interpretada por
Bérènice Bejo), uma jovem aspirante a atriz.
Hollywood está prestes a entrar no cinema sonoro, que George Valentin se recusa a aceitar, tentando produzir os seus próprios filmes mudos, à medida que o tempo de fama dá lugar ao insucesso.
Em paralelo ao declínio do galã, a atriz Peppy Miller conquista espaço no cinema com o advento do filme sonoro.
Num tempo em que se exploram novas tecnologias e efeitos especiais nas produções cinematográficas, «O Artista» é visto como uma homenagem ao começo do próprio cinema.
Depois de Cannes, a produção tem vindo a somar dezenas de prémios, entre eles três Globos de Ouro e o apreço dos críticos norte-americanos.
Está ainda nomeado para 12 categorias dos BAFTA, os prémios de cinema do Reino Unido, e soma dez nomeações para os Óscares.
«O Artista», que foi exibido no ano passado em Portugal no âmbito da Festa do Cinema Francês, popularizou sobretudo o realizador, o francês
Michel Hazanavicius, 44 anos, e o par Bérénice Bejo/Jean Dujardin, todos nomeados pela primeira vez para os Óscares.
@Lusa
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