Lana Wachowski esclareceu o que a levou a fazer um quarto filme "Matrix" e a ressuscitar os seus protagonistas, Neo (Keanu Reeves) e Trinity (Carrie-Anne Moss).
Além dos protagonistas, regressam ainda a a "Matrix Resurrections" Jada Pinkett Smith (Niobe), Lambert Wilson (O Merovingian) e Daniel Bernhardt (Agente Johnson), enquanto as novidades no elenco incluem Yahya Abdul-Mateen II, Priyanka Chopra Jonas, Neil Patrick Harris, Jessica Henwick, Toby Onwumere e Christina Ricci.
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Durante uma conferência no Festival Internacional de Literatura de Berlim, a realizadora contou que resistiu durante muitos anos às propostas tentadoras do estúdio Warner Bros para continuar a trilogia (1999-2003) até que o processo de luto após várias mortes na sua vida pessoal, incluindo as dos seus país, fez "explodir" a imaginação para uma nova história.
"Não podia ter a minha mãe e o meu pai, mas de repente tinha o Neo e a Trinity, indiscutivelmente as duas personagens mais importantes da minha vida. E foi imediatamente reconfortante ter estas duas personagens outra vez vivas", explicou.
"E é super simples e pode-se olhar para isso e dizer, 'OK, estas duas pessoas morreram e OK, vamos ressuscitar estas duas pessoas e não é reconfortante?'. Sim, foi. E é simples. É isto que a arte faz e é isto que as histórias fazem, dão-nos conforto [...]", acrescentou.
Apesar de saber o interesse intelectual por "Matrix", Lana Wachowski reforçou que fazer "Matrix Resurrections" se tratou de uma decisão muito pessoal: "Foi tão reconfortante e eles estavam de volta à minha vida".
A realizadora contou ainda que perguntou a Lilly Wachowski se queria participar, mas a irmã quis "fazer o luto de forma diferente [...] estava num caminho diferente e não queria seguir por aqui".
Lana Wachowski resistiu a revelar mais sobre o significado do título e o contexto de "ressurreição" no filme, respondendo que as pessoas terão de esperar por dezembro (dia 16 em Portugal).
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