No capítulo das adaptações de videojogos ao cinema, há um lugar muito elevado na lista dos piores filmes para o primeiro "Hitman - Agente 47" com Timothy Olyphant, de 2007 (tal como acontece com a tentativa de relançar a saga apenas oito anos mais tarde, com Rupert Friend).
No mesmo ano, Olyphant também entrou em "Die Hard 4.0 - Viver ou Morrer" e muitos admiradores ficaram desiludidos por ver uma das estrelas da série "Deadwood" como um vilão génio da informática tão unidimensional no confronto com o carismático Bruce Willis.
Doze anos mais tarde, o ator explicou que só aceitou os projetos porque estava a precisar de dinheiro para pagar a casa.
A culpa foi precisamente o inesperado cancelamento na terceira temporada do prestigiado "western" realista da HBO sobre a vida dos habitantes de uma pequena cidade corrupta do Dakota do Sul.
A pressão era tanta que nem sequer quis ler o argumento do quarto "Die Hard".
"Disse 'Percebo, quero fazer. Acabei de comprar uma casa. Não ficaram a saber? Acabaram de cancelar a porra da minha série. Sim, vou fazer", recordou numa entrevista à revista Rolling Stone.
Ironicamente, o ator, que volta ao papel de Seth Bullock no telefilme "Deadwood", que a HBO vai exibir no dia 31, diz que as experiências fracassadas acabaram por ser "valiosas".
"Vermo-nos de cabeça rapada na Bulgária a fazer um monte de porcaria faz-nos levantar mais cedo de manhã e esforçarmo-nos um pouco mais", recordou, numa referência a "Hitman 47".
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