Com o seu nono filme, "Era Uma Vez... em Hollywood", a confirmar o estatuto como um dos favoritos aos Óscares, Quentin Tarantino anda novamente a dar entrevistas na campanha para os prémios.
Com isso, regressa um momento clássico: a pergunta sobre se vai avançar "Kill Bill 3".
Lançados nos cinemas em 2003 e 2004, os dois volumes de "Kill Bill — A Vingança" abordavam a vingança de uma mulher (Thurman) contra os camaradas de armas que a deixaram às portas da morte durante um tiroteio no seu próprio casamento. No elenco faziam ainda parte David Carradine, Vivica A. Fox, Michael Madsen, Lucy Liu e Daryl Hannah.
Numa entrevista a Andy Cohen para o seu programa na estação SiriusXM, o realizador voltou a dar esperanças aos fãs, dando a entender que o projeto pode ter dado mais uns passos após um jantar no último domingo com Uma Thurman (convenientemente num restaurante japonês).
"Tenho uma ideia sobre o que faria. Essa é toda a questão, conquistar esse conceito, exatamente o que aconteceu à Noiva desde essa altura e o que quero fazer. Porque não quereria apenas inventar uma aventura ridícula, ela não merece isso. A Noiva lutou muito tempo e bastante. Agora tenho uma ideia que na verdade poderia ser interessante. Não a faria durante algum tempo, seria pelo menos daqui a três anos ou algo do género. Mas está definitivamente nos planos", explicou.
Durante a mesma entrevista, o realizador confirmou que os filmes não são a sua próxima prioridade e só voltará a pensar nisso após concretizar a peça que escreveu para teatro e uma minissérie.
O tom sobre "Kill Bill" é mais otimista do que em dezembro de 2015, quando estava a promover o seu oitavo filme, "Os Oito Odiados", em que Tarantino disse apenas que existia "uma possibilidade — ainda distante de ser uma probabilidade. Mas pode acontecer".
Foi logo a seguir à estreia do "Vol. 2" em 2004 que Tarantino adiantou que uma eventual sequela andaria à volta de A Noiva a lutar contra a vingança da filha da sua última vítima, Vernita Green (Vivica A. Fox).
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