O projeto de contar a história da vida de Aretha Franklin em cinema já é relativamente antigo, com a própria diva a dizer a dada altura que Halle Berry seria a atriz ideal para a interpretar.
Entretanto, a cantora de "Respect" terá mudado de ideias e já considerou que Hudson seria uma boa aposta. Uma das razões principais será a de que a co-protagonista de "Dreamgirls" é não só atriz mas também cantora, e que a interpretação vocal será uma parte muito importante deste "biopic" que, à imagem de "Ray", se pretende que seja também cheio de música.
O filme será produzido por Scott Bernstein, que está por trás do sucesso de "Straight Outta Compton", o "biopic" sobre o grupo de hip hop N.W.A., que estreou em primeiro lugar nos EUA no último fim-de-semana. Sabe-se que o projecto deverá centrar-se na ascensão ao estrelato de Franklin durante os anos 60 e 70 e que incluirá a relação com o seu violento ex-marido Ted White. O realizador ainda não foi escolhido.
Jennifer Hudson, cujos representantes já confirmaram que está em negociações para o papel, chegou às luzes da ribalta como finalista da terceira edição do "American Idol", estreando-se logo a seguir no cinema em "Dreamgirls", que lhe valeu o Óscar de Melhor Atriz Secundária.
Desde então, tem tido uma carreira espetacular no mundo da música, conquistando um Grammy logo pelo seu primeiro álbum, "Jennifer Hudson", mas tem feito um percurso mais irregular na atuação, com participação em fitas como "Sexo e a Cidade" e "Os Três Estarolas". Esta última situação pode mudar com o "biopic" de Aretha Franklin e com os seus dois próximos projetos já confirmados: o musical "Chiraq", realizado por Spike Lee, e o drama "Confirmation", ao lado de Kerry Washington.
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