Aos 85 anos, Jane Fonda tem uma longa carreira, que acompanhou a transição da década de 1960 da "velha" para a "nova" Hollywood.
E como revela uma recente participação no programa "Watch What Happens Live", também está numa fase em que não tem "papas na língua" para abordar temas mais incómodos.
Durante o segmento “Plead the Fifth”, onde são feitas perguntas mais indiscretas, o anfitrião Andy Cohen pediu à lendária atriz para indicar um homem em Hollywood que tivesse tentado dormir com ela e que rejeitara.
"O realizador francês René Clément", respondeu sem qualquer hesitação.
"Ele queria ir para a cama comigo porque disse que a personagem tinha de ter um orgasmo no filme e ele precisava saber como era os meus orgasmos, mas ele disse-o em francês e eu fingi que não percebi", acrescentou.
Andy Cohen ficou literalmente de boca aberta com a revelação envolvendo o lendário realizador, falecido em 1996, que teve dois filmes a ganhar Óscares honorários ("Além das Grades", de 1949, e "Brincadeiras Proibidas", de 1952) e responsável por outros importantes como "A Bela e o Monstro" (1945), "A Batalha do Rail" (1946), "O Dia e a Hora" (1963) e "Paris Já Está a Arder?" (1966).
O filme a que Jane Fonda se estava a referir chama-se "Joy House" ("A Jaula do Amor" em Portugal), lançado em 1964, o primeiro em francês da sua carreira, onde contracenava com Alain Delon.
Na época, Clément tinha 51 anos e Fonda 27.
A atriz já tinha contado esta história de assédio quando foi entrevistada para a CNN por Christiane Amanpour em 2017, mas sem revelar a identidade: indicou apenas que o homem se tinha portado "muito bem depois disso".
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