Foi lançado esta quinta-feira o trailer de "Road House" com muita violência corpo a corpo e a prometer um combate brutal entre Jake Gyllenhaal e Conor McGregor.
"É preciso muito para me deixar zangado. Mas quando estou, não consigo parar", diz a personagem de Jake Gyllenhaal a certa altura.
"Road House" é a reinvenção de um popular filme de culto de 1989 com Patrick Swayze, Kelly Lynch, Sam Elliott e Ben Gazzara, que se chamou "Profissão: Duro" em Portugal.
Em mais uma impressionante transformação física, Jake Gyllenhaal surge no papel do antigo lutador de MMA Elwood Dalton (inspirado no original James Dalton), que vai trabalhar num bar com reputação duvidosa na Florida e descobre que "nem tudo é o que parece neste paraíso tropical".
Ao seu lado estão Daniela Melchior, Billy Magnussen e Joaquim de Almeida, além de Conor McGregor num papel proeminente, no que será a estreia no cinema do ainda atleta profissional da UFC.
TRAILER.
O lançamento do trailer ocorre um dia depois do realizador Doug Liman assumir publicamente fortes críticas à decisão da Amazon Prime Video de lançar o seu trabalho diretamente em streaming a 21 de março sem uma estreia nos cinemas.
"A Amazon pediu-me a mim e à comunidade do cinema para confiar nela e nas suas declarações públicas sobre o apoio aos cinemas, e depois mudou de opinião e está a usar 'Road House' para vender acessórios de canalização", revelou num longo depoimento publicado no Deadline.
Garantindo não ser contra o lançamento de filmes em streaming, Doug Liman diz que tanto ele como os atores não vão poder partilhar as vantagens de ter um filme de sucesso , mas a decisão também "priva Jake Gyllenhaal — que dá a melhor interpretação da sua carreira — da oportunidade de ser reconhecido na temporada de prémios".
"Mas o impacto vai muito lá deste filme. Pode moldar a indústria nas próximas décadas. Não haverá salas de cinema no futuro se não colocarmos lá filmes populares como 'Road House', que as pessoas realmente querem ver no grande ecrã e foi feito para o grande ecrã. Sem as salas, não temos os sucessos de bilheteira comerciais que são as locomotivas que permitem aos estúdios apostar em filmes originais e novos realizadores. Sem as salas não temos estrelas de cinema", nota.
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