Como é que é possível que um estúdio tenha deixado escapar uma das mais reconhecidas e cobiçadas propriedades intelectuais de Hollywood?
Talvez os pormenores se venham a saber um dia, mas numa altura em que o género vive bons momentos com o sucesso de "Sonic" e "Uncharted", a MGM, comprada pela Amazon, perdeu os direitos de adaptação ao cinema do jogo de vídeo "Tomb Raider".
A razão foi ter falhado o prazo para dar a luz verde até maio à sequela do filme de 2018 com Alicia Vikander.
Um novo filme chegou a ser anunciado em 2019 e até a entrar na agenda das estreias para 19 de março de 2021, mas ficou a arrastar-se pelo estúdio depois de envolver realizadores como Roar Uthaug, Ben Wheatley e Misha Green.
Agora, os direitos de "Tomb Raider" regressaram à empresa do jogo de vídeo e segundo a publicação online The Wrap, vários estúdios de Hollywood já estão em guerra de licitação.
Quem não deverá regressar é Alicia Vikander: a atriz sueca e vencedora do Óscar não está ligada ao novo projeto, que fontes acrescentaram que será um completo relançamento, ainda sem qualquer ligação a atores, realizadores ou argumentistas.
As primeiras adaptações ao cinemas do popular jogo de vídeo que nasceu na PlayStation em 1996 foram dois filmes em 2001 e 2003 com Angelina Jolie.
Na versão de 2018, Lara Croft surge como a independente filha de um aventureiro excêntrico que desapareceu quando ela chegou à adolescência, a trabalhar em Londres como estafeta de bicicleta antes de decidir partir em busca do último paradeiro conhecido do pai: um túmulo lendário numa ilha mítica que poderá ficar algures ao largo da costa do Japão.
Curiosamente, esta versão de "Tomb Raider" dividiu os críticos e foi considerada pela generalidade dos analistas como uma desilusão nas bilheteiras: as receitas mundiais foram de 275 milhões de dólares a nível mundial, contra um orçamento elevado de 94 milhões.
Segundo as notícias, uma série de animação para a Netflix com a voz de Hayley Atwell continua em desenvolvimento.
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