Um cine-concerto do primeiro filme de Manoel de Oliveira, a estreia como realizadora de Ana Deus e um cinema insuflável integram entre 27 e 30 de setembro a oferta do 2.º Fórum Internacional Gaia Todo um Mundo.
Em comunicado, a organização informou que o primeiro filme de Manoel de Oliveira, "Douro, faina fluvial", foi o escolhido para um cine-concerto, "com banda sonora de água do riacho no Lavadouro de Gaia", enquanto nas instalações de Vila Nova de Gaia do Clube Fluvial Portuense será possível assistir a um filme encomendado a Ana Deus, "que estreia a cantora como realizadora, em exclusivo para o GTM".
Com enfoque na cooperação para o desenvolvimento sustentável, o 2.º Fórum Internacional Gaia Todo um Mundo vai realizar-se naquela cidade do distrito do Porto seguindo o anúncio feito em março de 2018 pela Organização das Nações Unidas (ONU) da "Década Internacional para a Ação: Água para o Desenvolvimento Sustentável (2018-2028)".
Alinhando com este propósito, a organização quer "promover novas parcerias, melhorar a cooperação e fortalecer a capacidade de implementar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável", concentrando-se em sete áreas programáticas: pensamento, artes visuais, música, cinema, performance, teatros e contos".
A programação de cinema, a cargo de Sérgio Marques, criará ainda "momentos de interação em que os cinéfilos encontrarão no espaço cultural Zé da Micha várias sessões comentadas por convidados e moderadas por Luísa Sequeira", refere o comunicado.
A animação contempla também os mais pequenos, que "poderão viver a experiência do cinema insuflável" através de uma "parceria com o National Film Board of Canadá, que trará a magia do cinema de animação em curtas de Charles Chaplin, Buster Keaton e Bert Haastra".
Esta mostra para crianças entre os 3 e os 12 anos, que reúne "ficção, animação, documentário e cinema experimental", decorrerá no Largo de Santa Marinha, nos dias 27 e 28.
Centrando-se na ideia de que "Gaia é um ponto de encontro para o mundo, com participações internacionais e com capacidade de atração de diferentes públicos, mas centrado na "inquietação ambiental" e na afirmação de que “a humanidade tem prazo de validade", o fórum "quer fomentar o desenvolvimento de uma sociedade civil mais ativa e consciente da sua responsabilidade", acrescenta a organização.
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