Frank Weld, um velho pai e ladrão de jóias retirado, está a perder a memória. A sua única amiga, Jennifer, a bibliotecária da cidade, faz-lhe companhia e aceita com mágoa mas compreensão as suas falhas de memória. Os seus filhos já crescidos, Hunter and Madison, estão a ter problemas para cuidar do pai, pelo que Hunter faz o que qualquer filho compreensivo fará no futuro imediato: instala um robô em casa para tratar do pai. Infelizmente, Frank não está contente com o seu novo ajudante, achando a sua presença estranha e enervante.
Aos 70 anos, Frank não se sente confortável com as novas tecnologias, pelo que a presença do robô é, ao princípio, irritante e surreal. E, no entanto, o robô prova-lhe rapidamente que é mais do que uma máquina ou uma ferramenta. A sua programação é sofisticada, o seu comportamento é carinhoso. Para todos os efeitos, é um amigo racional e preocupado. Os seus conselhos e exigências para que Frank tenha refeições saudáveis e faça mais exercício têm como efeito a melhoria da saúde e do bem-estar de Frank. Mas à medida que saúde de Frank melhora, também aumentam as suas ambições. O robô está programado para lhe encontrar uma actividade que lhe mantenha as baterias carregadas e dê significado à sua vida. E, é claro, a única actividade em que Frank realmente se envolveu com prazer foi roubar coisas! Rapidamente descobre que o robô irá aceitar essa actividade, desde que o rácio entre o risco e a recompensa se mantenha equilibrado.
O realizador Jake Schreier e o argumentista Christopher D. Ford estreiam-se no cinema de longa-metragem com este filme que furor no Festival de Sundance, protagonizado por
Frank Langella.
«Robô e Frank» é exibido hoje, 9 de março, na sessãode encerramento do Fantasporto, às 21h00, no Frande Auditório do Rivoli, no Porto.
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