Thérèse Bourgoine é uma voluntária francesa que trabalha para uma ONG nas Filipinas. Ao levarem provisões para a sede da organização, Thérèse e uma colega filipina são raptadas pelo grupo muçulmano radical Abu Sayyaf, que luta pela independência da ilha de Mindanao. São levadas, com um grupo de vinte turistas estrangeiros, para o interior da floresta onde ficarão num cativeiro que poderá durar dias ou meses…
Brillante Mendoza começou por trabalhar em publicidade, tornando-se num dos nomes mais reputados do sector nas Filipinas. Quando em 2005 optou pelo cinema, com uma linguagem ficcional próxima do registo de documentário, começou um aclamado percurso que o tornou numa referência do actual cinema independente a nível mundial. Foi nesse ano que apresentou a primeira longa-metragem, «Le masseur», para abordar um tema ainda sensível no seu país, a homossexualidade, sendo premiado em Locarno.
No ano seguinte realizou o documentário «Manoro» (2006) sobre o dia-a-dia de uma professora primária. Abordando temas sociais candentes, Mendoza filma «Slingshot», sobre a violência urbana, ou «John John» (2007), dedicado às questões da adopção e da pobreza extrema. No ano seguinte «Serbis», sobre o quotidiano numa sala de cinema erótico, foi premiado em Cannes. «Kinatay» e
«Lola» (ambos de 2009) são outros exemplos de um percurso singular.
«Captive» é exibido hoje, 9 de outubro, no cinema São Jorge, em Lisboa, às 22h00, e repete a 7 de novembro, em Guimarães, no Cinema São Mamede, às 21h45.
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