Em comunicado, a organização lembrou que o júri foi constituído pela investigadora e produtora Claire Sivier, pela artista Laetitia Morais, pelo produtor Paulo Silva e pela artista Tiago Aires Ledo.
“Uma família esvazia o apartamento da Tia Juli, recentemente falecida. O espaço e a família são atravessados pelo luto. Objeto após objeto, quarto após quarto, através dos episódios e histórias que diferentes familiares e amigos vão relembrando, surgem fragmentos da sua figura intangível: a sua vida como artista, a transição de género, o seu exílio no Brasil durante a ditadura militar, o desejo de amor, o humor irreverente, o ativismo trans e os últimos anos da sua vida carregando o peso do VIH”, pode ler-se na sinopse do filme.
O prémio do público foi entregue a “Salão de Baile”, da dupla brasileira Juru e Vitã, enquanto o júri atribuiu ainda uma menção especial ao grego “Lesvia”, de Tzeli Hadjidimitriou.
O galardão Casa Comum, dedicado ao cinema queer português, foi dado à curta-metragem “Spillovers”, de Ritó Natálio, com uma menção especial a ser atribuída a “Carta ao Pai”, de Rafael Ferreira.
O júri desta secção foi constituído por pela escritora e professora Conceição Nogueira, pelo produtor cultural Marco Gabriel e pelo ‘designer’ de comunicação Paulo Pereira.
“A edição do 10.º aniversário do Queer Porto conheceu um novo impulso, com a sua programação de cinema a acontecer no Batalha, na Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto e, pela primeira vez, no mítico ecrã do Passos Manuel, o que nos permitiu, não apenas chegar a diferentes públicos, mas também a apresentar uma programação mais eclética e abrangente”, considerou a organização, no mesmo comunicado.
O festival realizou a 10.ª edição entre terça-feira e sábado.
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