Na conferência de imprensa de apresentação do
Fantasporto deste ano, que decorre de 25 de fevereiro a 10 de março, Dorminsky afirmou que «o festival hoje faz-se para um orçamento inferior ao de há cinco anos», referindo a «retração das empresas privadas em relação àquilo que é cultura».
Entre 25 e 28 de fevereiro acontece o Pré-Fantas, seguindo-se até dia 10 de março o festival internacional de cinema, que abre com a sessão dupla de
«Os Sapatos Vermelhos» (1965), da dupla
Michael Powell e
Emeric Pressburger, a par de
«Mamã», de
Andrès Muschietti e produzido por
Guillermo del Toro, que encabeça a bilheteira esta semana nos Estados Unidos.
A homenagem a
António de Macedo vai contar com a projeção de «Chá Forte com Limão», «O Princípio da Sabedoria», «Os Abismos da Meia-Noite» e «Os Emissários de Khalom», sendo ainda incerto se o cofundador do Centro Português de Cinema vai estar apto para estar presente.
O Fantasporto vai também destacar algumas estrelas do cinema francês, projetando desde «A Cerimónia», de
Claude Chabrol, a «O Último Ano em Marienbad», de
Alain Resnais, até «A Princesa com Pele de Burro» de
Jacques Demy e «Sem Eira Nem Beira» de
Agnès Varda.
A abrir o período pré-Fantas vai estar «O Planeta Selvagem», de René Laloux, que conta com acompanhamento musical de Beautify Junkyards, enquanto para encerrar o evento foi escolhido «Robot & Frank», de Jake Schreier.
Em competição na secção de Cinema Fantástico vão estar filmes como «Berberian Sound Studio», de Peter Strickland, que foi considerado um dos melhores filmes de 2012 para a revista Sight & Sound, lista que também incluía o português
«Tabu» de
Miguel Gomes.
Na Semana dos Realizadores vai estar o Leão de Ouro de 2012 no festival de Veneza, «Pietà», de Kim Ki-Duk, bem como o mais recente do britânico Terence Davies, «The Deep Blue Sea», com Rachel Weisz.
A diretora do Fantasporto, Beatriz Pacheco Pereira, afirmou que o festival deste ano conta com cerca de 300 filmes, 80% dos quais produções europeias, por entre 35 países participantes.
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