O interesse em rentabilizar a popularidade de "Downton Abbey" nos palcos e no cinema existe desde que a série começou a cativar milhões de espectadores na televisão, principalmente nos EUA.
Agora, a versão cinematográfica parece mais perto de se tornar realidade: durante uma das várias festas que antecederam a entrega dos Emmys no domingo à noite em Los Angeles, o ator Michael Fox afirmou que Maggie Smith aceitou entrar no projeto.
'Sem ela, o filme ainda seria bom com todos os outros atores', contou o intérprete de Andy Parker, o criado analfabeto.
'Mas o envolvimento dela coloca um selo de qualidade', acrescentou sobre a atriz de 81 anos já com dois Óscares que tornou Lady Violet, Condessa de Grantham, e as suas observações cortantes um fenómeno da cultura popular.
A personagem valeu a Maggie Smith vários prémios, o último dos quais precisamente na última cerimónia dos Emmys.
O seu desejo de abandonar o drama histórico no final da sexta temporada foi uma das razões apontadas para a série chegar ao fim a 25 de dezembro de 2015, depois de contar as históricas de aristocratas e empregados em Downton Abbey entre 1912 e 1925 ao longo de 52 episódios.
'Quando chegámos ao fim, ela devia ter pelo menos 110 anos. Não podia continuar sem fim, simplesmente não fazia sentido', contou Maggie Smith no 'talk show' de Graham Norton na BBC em outubro de 2015.
Na mesma festa em Los Angeles, Julian Fellowes, criador e argumentista da série, mostrou grande entusiasmo pela possibilidade de passar da televisão para o cinema.
'Acho que seria divertido conseguir juntar toda a gente e passar para uma dimensão maior porque se tem mais dinheiro para gastar'.
Este ponto de vista foi reforçado já na segunda-feira depois dos Emmys, no programa 'Good Morning Britain'.
'Adoraria fazer [um filme]. No que me diz respeito, estou completamente a favor. A maior parte dos atores também estão'.
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