Começou por Shakespeare, passou por Thor, Cinderela e Hercule Poirot, agora chegou aos Bee Gees: o ator e realizador Kenneth Branagh foi o eleito para fazer um filme sobre o grupo de culto nas décadas de 1970 e 1980 e uma das referências do disco sound.
A imprensa especializada americana confirmou que está a avançar no estúdio Paramount o filme sobre a vida e a carreira da banda desde as origens humildes até ao estrelato.
Entre os produtores do projeto estão a Amblin Entertainment, de Steven Spielberg, e a GK Films, de Graham King, responsável por "Bohemian Rhapsody", o filme que, juntamente com "Rocketman" (sobre Elton John) e, embora ficcional, "Assim Nasce Uma Estrela", lançou um novo filão em Hollywood: o dos filmes que juntam música e as vidas dos seus artistas.
Os irmãos britânicos Barry e os gémeos Maurice e Robin Gibb começaram por se destacar logo em crianças, quando, em 1963, entraram num programa da televisão nacional, “A batalha do azul e do cinza”.
A carreira musical arrancou durante os anos em que a família se mudou para a Austrália e ganhou mais expressão depois do regresso a Inglaterra, em 1967.
A carreira estendeu-se por mais de cinco décadas, mas foi na década de 1970 que tornaram famosos com temas como "How Can You Mend a Broken Heart", “How deep is you love”, “Stayin Alive” e “Night Fever”.
Foram campeões de vendas com mais de 200 milhões de discos vendidos por todo o mundo, sobretudo com a banda sonora do filme "Febre de Sábado à Noite" em 1977, para o qual conceberam a banda sonora, tendo também participado na de "Grease" ("Brilhantina").
Barry Gibb é o único sobrevivente e será produtor executivo do projeto para o cinema: Maurice faleceu em 2003 e Robin em 2012.
Em diferentes fases de desenvolvimento estão ainda projetos para o cinema por exemplo sobre Elvis Presley, Whitney Houston, Bob Dylan, Aretha Franklin, Michael Jackson, Amy Winehouse, Boy George, Marianne Faithfull, Bob Marley, Madonna e o maestro Leonard Bernstein.
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