O filme luso-português “Mulheres em Quarentena”, de Bárbara Tavares, está em competição no Festival de Curta-Metragem Corona, criado na Alemanha em tempo de pandemia da covid-19, e que está a decorrer 'online', disse a realizadora.
O filme, com cinco minutos de duração, divide-se entre duas mulheres isoladas em casa com os filhos por causa da covid-19, uma delas a viver em Brasília, no Brasil, e a outra em Lisboa.
Em nota de imprensa, a realizadora explica que as duas mulheres “tiveram liberdade para filmar o que julgassem representativo dos seus dias e os seus sentimentos vivendo a quarentena”.
“Mulheres em Quarentena” é um dos 35 filmes de vários países que está em competição no Corona Short Film Festival, o primeiro festival de curtas-metragens criado em tempo de isolamento social, por causa da covid-19.
O festival, de acesso gratuito e 'online', é uma iniciativa de um grupo de profissionais alemães de cinema, e só foram aceites filmes feitos em isolamento, inéditos, sem terem tido qualquer exibição em redes sociais ou noutras plataformas.
Segundo a organização, haverá prémios monetários, entre 1.500 euros e 500 euros, a atribuir por um júri e pelo público em votação 'online', que termina no domingo.
Os filmes premiados terão futura distribuição e vendas internacionais, numa parceria da organização com o festival Interfilm Berlin.
Apesar de sublinhar que o festival não tem fins lucrativos, a organização do Corona Short Film Festival sugere donativos dos participantes para a organização Médicos Sem Fronteiras.
Bárbara Tavares é uma realizadora e produtora brasileira que vive no Porto, onde fez um mestrado em cinema documental.
É autora dos filmes “O Gigante do Papelão” (2010), “Hermógenes, Professor e Poeta do Yoga” (2015) e “Bom Caminho” (2017), rodado em Portugal.
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