Chris Pratt foi questionado sobre qual pensa ser a razão para "Esquadrão Suicida" não ter tido tanto sucesso como aquela em que é o protagonista, "Guardiões da Galáxia", da Marvel, com a qual partilha algumas semelhanças.
Em entrevista ao i09, o ator de 37 anos deu a sua teoria para as maiores dificuldades da saga rival da DC Comics (do estúdio Warner Bros) em encontrar um público: enquanto que "Guardiões da Galáxia" já vinha de uma longa sequência de filmes da Marvel, em "Esquadrão Suicida" os espectadores não tiveram tempo para estabelecer uma ligação com tantas personagens que foram apresentadas.
"Gosto realmente de todos os filmes da Warner Bros. Acho que são realmente bons e não sou um crítico exigente desses filmes. Mas uma das falhas pode ter sido que estavam a apresentar personagens a mais em 'Esquadrão Suicida'. Passaram 10 minutos a dizer-nos qual a razão para nos importarmos com estas personagens em vez de criarem trilogias para cada uma delas e convencerem-nos a gostar das personagens", explicou.
Pratt desenvolveu a seguir a ideia, comparando o processo seguido por "Esquadrão Suicida" com o do primeiro filme da Marvel a juntar vários super-heróis, "Os Vingadores", de 2012.
"Eles cresceram realmente devagar, por isso é forte. Não criaram primeiro os 'Vingadores'. Fizeram o 'Homem de Ferro'. E testaram-no para ter a certeza que funcionava. Depois fizeram 'Homem de Ferro' 2 e 3, depois o 'Capitão América' e depois o 'Thor'. E criaram uma ânsia por essas personagens e só então que eles os colocaram em 'Os Vingadores'".
"Esquadrão Suicida" acabou por ser um sucesso comercial apesar das críticas pouco consensuais que recebeu no verão do ano passado, rendendo mais de 745 milhões de dólares em todo o mundo, mas não existe data de estreia prevista para a sequela. Em Portugal, foi o segundo mais visto, atrás de "A Vida Secreta dos Nossos Bichos", com 449.018 espectadores.
No início de 2017, o realizador David Ayer comentou que gostava de ter uma máquina do tempo para fazer alterações.
"Teria feito o Joker o vilão principal e criado uma história mais focada. Tenho de aceitar o bom e o mau e aprender com isso. (...) Da próxima vez tenho de dar às personagens as histórias e enredos que merecem", concluiu no fim de um longo balanço.
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