"Babylon" está disponível a partir desta quinta-feira na SkyShowtime.

Com Brad Pitt e Margot Robbie, o filme do cineasta Damien Chazelle, o mesmo de "La La Land", foi um dos títulos fortes da última temporada de prémios de 2022-2023, culminando em três nomeações para os Óscares.

Foi também um dos mais controversos ou não fosse o tema o hedonismo da meca do cinema dos anos 1920: a história acompanha a transição do cinema mudo para o falado do ponto de vista de cineastas e atores de Hollywood, a maioria fictícios, entre festas cheias de cocaína e filmagens caóticas, tudo contado com imagens explícitas.

Durante três horas, o filme retrata a Los Angeles dos anos 1920 e 1930, com suas sumptuosas festas com drogas, elefantes e dançarinas em topless e as suas caríssimas filmagens no deserto californiano.

Também aborda questões como o racismo e o efeito devastador que a mudança tecnológica teve sobre as estrelas do cinema mudo, muitas das quais foram abandonadas quase da noite para o dia pela indústria.

Nos dias que antecederam a estreia nos cinemas, Chazelle disse que se inspirou após ler sobre o "estranho fenómeno em que, no final da década de 1920, houve uma onda de suicídios, mortes que parecem ter sido overdoses de uma droga suicida".

Esse fenómeno coincidiu com a transição para o cinema falado em Hollywood, notava o realizador, que criou as suas personagens a partir de várias estrelas e magnatas da época: a estrela do cinema mudo (Brad Pitt), a jovem atriz (Margot Robbie), o produtor executivo (Diego Calva), a sensação musical (Jovan Adepo) e a sedutora e enérgica artista (Li Jun Li), que lutam por permanecer na ribalta da era dourada de Hollywood dos anos 20 e manter a sua relevância numa indústria em transição.

TRAILER LEGENDADO.