Aos 29 anos,
Louise Bourgoin acaba de saltar para o estrelato com o papel protagonista do novo filme de Luc Besson,
«A Maldição do Faraó: As Aventuras Extraordinárias de Adèle Blanc-Sec», que já está nos cinemas portugueses. A película adapta uma célebre série de banda desenhada francesa criada por
Jacques Tardi, publicada pela primeira vez no jornal «Sud-Ouest» em 1972 e editada em álbum a partir de 1976, que teve os primeiros volumes publicados em Portugal na década de 80 pela Bertrand e nos anos 2000 pela Witloof.
Na BD, as quatro primeiras aventuras passam-se em Paris imediatamente antes da Primeira Guerra Mundial, com Adèle, uma escritora de romances populares, irreverente, fumadora e pouco sociável, a investigar os mais desvairados eventos ocultos, que incluem múmias, pterodáctilos e cientistas loucos. Nos livros seguintes, a heroína, entretanto colocada em animação suspensa durante quatro anos, prossegue as suas aventuras já no pós-guerra.
O filme de Besson adapta os dois primeiros álbuns, com a acção a decorrer em 1912 e Adèle a viajar ao Egipto em busca de uma múmia, enquanto em Paris um pterodáctilo começa a matar pessoas. Louise Bourgoin recebeu com surpresa o convite de
Luc Besson para encarnar a heroína, até porque nunca antes interpretara um papel protagonista. Formada em Belas Artes, a actriz começou como modelo e apresentadora televisiva da meteorologia, até ter dado nas vistas num papel secundário em
«La Fille du Monaco», de 2008, que lhe valeu uma nomeação ao César de Actriz Revelação.
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