Um documento judicial do Novo México indicou que o caso contra Baldwin "é arquivado sem prejuízo", mas continuam "ativas e em andamento" as investigações sobre a morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins durante as gravações do western em 2021.
Baldwin estava a manusear uma arma Colt .45 durante os ensaios quando um tiro foi disparado, matando Hutchins e ferindo o realizador Joel Souza.
O ator de 65 anos insistiu que quando recebeu a arma, foi informado que ela estava descarregada e era segura para manusear. Também disse que não puxou o gatilho e declarou-se inocente das acusações contra ele.
O documento judicial afirma que "foram revelados novos factos que exigem mais investigação e análise forense que não podem ser concluídos" a tempo de uma audiência preliminar em maio.
De acordo com um relatório do Los Angeles Times baseado em três fontes anónimas, os promotores foram informados de que a arma foi modificada, o que poderia ter causado o disparo acidental.
Já o processo criminal contra Hannah Gutierrez-Reed, a jovem armeira no set, continua ativo.
Numa reunião judicial esta sexta-feira, as partes concordaram em adiar uma audiência preliminar sobre o assunto para agosto.
As filmagens de "Rust" foram retomadas esta semana em outra localização, na região de Montana, com a participação do realizador Souza e Baldwin, protagonista e co-produtor do filme.
O caso criminal contra Baldwin enfrentou vários desafios legais nos últimos meses. Inicialmente, ele e Gutierrez-Reed receberam duas acusações de homicídio involuntário.
Um agravante pelo uso de armas, que poderia aumentar o período de prisão se fossem condenados, foi descartado logo depois devido a um suposto erro técnico da acusação.
A promotora do distrito de Santa Fé, Mary Carmack-Altwies, e a ex-promotora especial Andrea Reeb foram retiradas do caso.
Num comunicado, os novos promotores especiais disseram na quinta-feira que a decisão de retirar as acusações "não absolve o Sr. Baldwin de culpa criminal e acusações podem ser apresentadas".
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