Após algumas referências crípticas, Jason Momoa apoiou publicamente Ray Fisher e a sua denúncia de alegados "comportamentos abusivos" à volta da produção de "Liga da Justiça", de 2017.
Nas redes sociais, Jason Momoa diz que é preciso fazer uma investigação como deve ser ao que relatou o colega e "todos os outros que viram o que aconteceu" durante a rodagem do filme da Warner Bros.
O ator não concretiza ao que se está a referir, mas revela que existiu uma manobra para desviar as atenções das denúncias.
A 1 de julho, Ray Fisher, que interpretou Victor Stone/Cyborg, acusou nas redes sociais o realizador Joss Whedon, que assumiu o comando da grande produção após Zack Snyder sair por causa de uma tragédia familiar, de ter mantido um comportamento "grosseiro, abusivo, pouco profissional e completamente inaceitável" com atores e equipa técnica durante as refilmagens.
Acrescentava que Jon Berg e Geoff Johns, respetivamente antigos co-presidente da produção do estúdio Warner Bros. e presidente e líder criativo da DC Entertainment, tinham "permitido" esse comportamento.
O primeiro desmentiu que tenha acontecido algo impróprio. Geoff Johns e Joss Whedon nunca reagiram.
Em agosto, a WarnerMedia disse que estava a investigar as denúncias, mas a 4 de setembro o estúdio Warner Bros. divulgou um comunicado a revelar que Ray Fisher não estava a cooperar com a investigação. O ator negou isto com outro comunicado.
No seu apoio público, o intérprete de Aquaman acrescenta que um comunicado sobre o seu envolvimento no projeto "Frosty", produzido por Jon Berg e Geoff Johns, foi lançado sem a sua autorização como manobra de distração de Ray Fisher "falar sobre a forma me***** como fomos tratados nas refilmagens de 'Liga da Justiça'.
Segundo o The Hollywood Reporter, essa notícia foi lançada cerca de 90 minutos mais tarde.
"Aconteceram coisas sérias. Precisam ser investigadas e as pessoas precisam ser responsabilizadas", concluiu Jason Momoa, com a hashtag #IStandWithRayFisher [Apoio Ray Fisher].
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