A notícia surpreendente chegou a 9 de abril: passados 24 anos desde o primeiro filme, Renée Zellweger vai voltar ao cinema com a sua personagem mais emblemática, a problemática Bridget Jones.
A surpresa é ainda maior pois regressa Hugh Grant como o arrasador sedutor Daniel Cleaver, que entrou em "O Diário de Bridget Jones" (2001) e "O Novo Diário de Bridget Jones" (2004), mas ficou de fora do terceiro filme, "O Bebé de Bridget Jones" (2016), com o ator a deixar nas entrelinhas que a razão foi não ter gostado do argumento.
O tom é agora muito diferente sobre a adaptação ao cinema do livro "Bridget Jones: Mad About the Boy".
"Vou dizer-lhe uma coisa, acho que este argumento para o quarto 'Bridget' é o melhor de todos. E, de facto, um dos melhores argumentos que li em muito tempo", partilhou o ator à jornalista do Entertainment Tonight, nas primeiras declarações em público sobre o tema, durante uma entrevista sobre o seu novo filme, ""A Batalha das Pop-Tarts", de Jerry Seinfeld.
A história de "Bridget Jones - Ele Dá-me a Volta à Cabeça", como o livro de Helen Fielding publicado em 2013 se chamou em Portugal, apresentava a londrina aos 51 anos, viúva de Mark Darcy (Colin Firth nos filmes) e com dois filhos, num romance tórrido com um homem de 30.
Grant explicou que foi a profundidade emocional o que mais o surpreendeu no argumento: "Baseia-se na tentativa de criar dois filhos sozinho e depois [está] tudo embrulhado na comédia [ao estilo] Bridget Jones, portanto é muito triste e também muito divertido. Comoveu-me".
A imprensa especializada norte-americana confirmou que os estúdios Universal Pictures e Working Title passaram meses a juntar discretamente as peças do projeto, o que surpreendeu o próprio ator. cuja personagem se dizia no terceiro filme ter morrido num acidente de avião, mas no final a manchete de um jornal revelava ter sido encontrada viva.
"Surgiu de repente, do facto de Helen escrever outro livro. Espero que não estejamos demasiado velhos. Agora não faço muito, só tenho algumas cenas", revelou.
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