Passados 24 anos desde a primeira vez e com dois Óscares na carreira, Renée Zellweger está de volta à sua personagem mais emblemática, já não como trintona, mas sempre problemática.
Bridget Jones vai regressar ao cinema para um quarto filme e já tem data de estreia: 14 de fevereiro de 2025, o Dia dos Namorados.
Outro trunfo é Hugh Grant como o arrasador sedutor Daniel Cleaver, que entrou em "O Diário de Bridget Jones" (2001) e "O Novo Diário de Bridget Jones" (2004), mas fez sentir a sua ausência no terceiro filme, "O Bebé de Bridget Jones" (2016).
A imprensa especializada norte-americana confirmou que os estúdios Universal Pictures e Working Title passaram meses a juntar discretamente as peças para a adaptação ao cinema de "Bridget Jones: Mad About the Boy", o livro de Helen Fielding publicado em 2013: "Bridget Jones - Ele Dá-me a Volta à Cabeça", como se chamou em Portugal, apresentava a londrina aos 51 anos, viúva de Mark Darcy (Colin Firth nos filmes) e com dois filhos, num romance tórrido com um homem de 30.
Do terceiro filme regressa Emma Thompson, que também ajudou Fielding a escrever o argumento, enquanto as principais novidades no elenco são Chiwetel Ejiofor ("12 Anos Escravo") e Leo Woodall (revelação da segunda temporada de "White Lotus").
A realização foi confiada a Michael Morris, que dirigiu Andrea Riseborough para a sua nomeação aos Óscares no drama "Para Leslie".
As desventuras de uma trintona solteira em Londres chamada Bridget Jones foram um dos mais significativos sucessos literários britânicos dos anos 90, captando bem as aspirações das mulheres daquela geração e naquela época.
Tudo começou com uma série de colunas no periódico The Independent, em 1995, que Helen Fielding escreveu sob a forma de diário, narrando os eventos do dia-a-dia da sua protagonista, sem escamotear as suas frustrações e vícios, mas injetando-lhe sempre muito humor.
As colunas foram logo de imediato recolhidas em dois livros, de enorme êxito popular, que por seu turno deram origem aos três filmes, todos grandes sucessos de bilheteira dentro do género das comédias românticas.
Apesar da escolha da norte-americana Renée Zellweger ter de início causado alguma polémica, a atriz tornou-se desde então indissociável daquele papel, com o filme original a valer-lhe a primeira nomeação aos Óscares.
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