
A edição de 2025 do MEO Marés Vivas chegou ao fim este domingo, 20 de julho. O último dia do festival, à semelhança dos anteriores, foi sinónimo de música, diversão e descontração.
A abertura do palco MEO, no terceiro dia, ficou a cargo de Nenny. Numa celebração dos ritmos africanos, a jovem incentivou desde o primeiro momento o público a divertir-se e a fazer a festa com ela.
Num registo de constante interação com os festivaleiros, a artista não se cansou de os instigar a dançar e a cantar, braços bem erguidos no ar. Do “21” ao “Sushi”, sem esquecer a “Tequila”, revisitou os seus maiores êxitos e soube, desde o início, prender a plateia com os seus ritmos vibrantes e música “quente”.
Nenny aqueceu o ambiente do MEO Marés com uma identidade ímpar e deixou os festivaleiros prontos para uma longa noite de celebração.
As boas vibrações dos Calema

Seguiram-se os Calema, que dispensam apresentações. Os irmãos Mendes Ferreira, habituados a esgotar salas (e estádios), trouxeram ao MEO Marés Vivas os seus maiores sucessos, numa mescla de crioulo e português.
O concerto começou com um relógio em contagem decrescente, culminando num vídeo com apelos à paz, à união e à fé. Vestidos integralmente de vermelho, os dois irmãos subiram ao palco e arrancaram de imediato os primeiros aplausos. “Te Amo”, “A Nossa Vez” e “Perfume” fizeram parte do alinhamento, com o público a cantar cada palavra de fio a pavio. Passaram ainda por temas como “Toca a Todos”, “Vai” e o mais recente “Respirar”, em colaboração com Sara Correia.
“Que tarde maravilhosa. Obrigado por estarem aqui connosco. Quem é que quer dançar?”, perguntaram — e a resposta foi dada em modo de festa.
A energia manteve-se alta com “Mama Ê”, uma viagem até ao Brasil com “Leva Tudo”, e momentos emotivos como “A Nossa Dança”, dedicada ao amor. Os Calema mostraram saber como manter a vibração certa, sempre a puxar pelo público, até ao final, com a inevitável “Maria Joana” e a celebratória “Onde Anda”. O concerto terminou como começou: em festa, e com gratidão.
A pista de dança de Ozuna

Depois, Ozuna transformou o recinto do Marés numa gigante pista de dança. Foi impossível ficar parado ao som de “Escápate Conmigo”, “Diles” e “Razones”.
O reggaeton tomou conta do público, que correspondeu com entusiasmo, braços no ar e movimentos ritmados, ao sabor da batida latina.
Os êxitos mundiais — como “Taki Taki”, “Baila Baila Baila” e “Se Preparó” — incendiaram ainda mais os ânimos e fizeram do concerto uma celebração imparável. Ozuna não deixou o ritmo abrandar e manteve o recinto em êxtase até ao último tema, com uma performance intensa e arrebatadora.
O rei da festa

A fechar a noite e a edição de 2025, entrou "finalmente" aquele por quem todos esperavam: Pedro Sampaio. Com um espetáculo frenético e pensado ao detalhe, o DJ brasileiro mostrou por que motivo é um verdadeiro “entertainer”. Confetis, euforia e uma setlist recheada de hits garantiram o delírio da multidão.
"Esta noite vai ser inesquecível", prometeu — e cumpriu. Entre coreografias, interação com o público, convidados em palco e a famosa dança do “Cavalinho”, que juntou Pedro Sampaio aos festivaleiros no meio da multidão, a festa terminou em apoteose.
Uma atuação inesquecível para encerrar em grande a edição 2025 do MEO Marés Vivas.
O MEO Marés Vivas regressa nos dias 17, 18 e 19 de julho de 2026.
Depois de três dias esgotados, que juntou milhares de festivaleiros em Vila Nova de Gaia, o festival prepara-se para voltar a ser um dos pontos altos do verão no norte do país. Os primeiros nomes do cartaz serão revelados nos próximos meses, adiantou Jorge Lopes, diretor da PEV Entertainment, ao SAPO Mag.
Em 2026, o festival vai continuar a apostar em artistas nacionais e a dar destaque à música latina.
Este ano, o MEO Marés Vivas arrancou com casa cheia e com os Scorpions como cabeça de cartaz no primeiro dia. Antes dos alemães, os Xutos & Pontapés celebraram mais de quatro décadas de carreira, num concerto que uniu gerações. O arranque contou ainda com os Hybrid Theory, banda de tributo a Linkin.
No segundo dia, os Thirty Seconds to Mars fizeram a festa. O dia ficou ainda marcado por uma forte presença da música portuguesa, com Miguel Araújo & Os Quatro e Meia, Nena & Joana Almeirante e Buba Espinho & Luís Trigacheiro.
O cartaz de 2025 estendeu-se ainda a nomes como Insert Coin, Milhanas, Jéssica Pina, Zarco, Jimmy P, Beatriz Rosário, Lhast e Tiago Nacarato, espalhados por cinco palcos.
Além da música, a edição de 2025 estreou uma roda gigante e um slide, e apostou numa zona de restauração mais ampla e diversificada, reforçando a experiência para os milhares de festivaleiros.
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