Segundo revelou a autarquia do distrito de Aveiro, o evento dura três dias e todas as iniciativas são de entrada gratuita, embora algumas impliquem inscrição prévia para controlo de lotação.

“O Fura Festival quer ser uma marca forte, capaz de alavancar toda a oferta de verão do concelho e de consolidar Ovar como um destino de excelência nesse período”, afirmou Domingos Silva, presidente da Câmara Municipal.

O autarca disse que o festival resulta de “um trabalho que foi pensado, experimentado e estruturado ao longo dos últimos anos” e depois “desenhado tendo como premissas os atrativos naturais do território e as suas tradições e vivências mais genuínas”, o que culminou num programa cultural “plural, dinâmico e muito atrativo”.

No total, o Fura Festival integra mais de 40 propostas para diferentes idades. Em destaque estão os concertos noturnos, que terão como cabeças de cartaz os já mencionados músicos portugueses, mas serão sempre precedidos por artistas locais, em concreto Flaviana Borges, Rui Oliveira e Cátia Gonçalves.

Quanto a artes de rua, estão anunciadas performances de Enano Clown, Karcocha e Thorsten Grütjen, e a apresentação dos espetáculos “MANInFESTAÇÃO”, pelo coletivo Sol D’Alma, e “Sem Lugar”, pela Companhia Vareira.

A primeira edição do evento prevê ainda a criação de um mural de arte urbana em que a artista Bárbara R. orientará o trabalho da comunidade local interessada em participar no projeto.

No restante, o festival propõe, para o mar, sessões de surf, bodyboard, surfskate e longboard, e, em terra, passeios guiados de bicicleta, circuitos de kart e aulas de yoga, zumba e dança – a que se juntam ainda insufláveis para crianças, um mercado urbano (apenas sábado e domingo) e uma ação de limpeza ambiental na praia (a realizar no areal local no domingo de manhã).