"Focado nas novas formas de consumo, nos desafios e oportunidades que operadores, clientes, produtores e marcas enfrentam no futuro, bem como nas últimas tendências e hábitos do espectador", frisa a produtora em comunicado.

O encontro contou com a participação de  Tiago Silva Lopes, Diretor de Televisão da MEO, Eduardo Zulueta, Presidente da AMC Networks International, Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo Impresa, Gonçalo Reis, presidente RTP, Luís Cabral, Administrador Delegado Media Capital, Pedro Mota Carmo, Presidente Executivo Dreamia, entre outros.

Para Eduardo Zulueta, Presidente da AMC Networks International, "existe uma explosão de consumo de TV em todo o mundo que é difícil medir". "As pessoas procuram cada vez mais conteúdos, sendo que vivemos numa altura fantástica para estar em televisão e para se ser consumidor de TV. Estas mudanças levam-nos a agir, a reagir e nesta cornucópia de conteúdos é importante conhecer bem a nossa audiência, saber produzir conteúdo e torná-lo relevante", explicou.

Já Tiago Silva Lopes, Diretor de Televisão do MEO, frisou “eu não vejo TV, vejo conteúdos". "O futuro traz imensas oportunidades. Todos os novos players e gamblers estão a aparecer com muitas novidades, novas formas de apresentar conteúdos e contam connosco para sermos curadores e agregadores dos conteúdos. Estamos na vanguarda em termos de investimento, seja através da fibra óptica ou do 5G", defende.

Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo Impresa, acrescenta “temos que fazer com que os nossos conteúdos sejam relevantes": "Temos que olhar para o digital como um complemento de FTA e precisamos de monitorizar constantemente. Na SIC estamos a crescer 5% em publicidade, além dessa fonte, há que costumizar a comunicação e a diversificação de receitas".

Sobre o futuro, Luís Cabral, Administrador Delegado da Media Capital, acredita que "o caminho será mais por um consumo de conteúdos".  "A alteração de paradigma de passar a ver televisão para ver conteúdos é que tem que ser viabilizado. Se não o conseguirmos fazer, os conteúdos acabam. Não há cultura para a comercialização de conteúdos, não há no mercado português ADN para encontrar a viabilidade económica dos conteúdos, pois temos uma audiência muito exigente", advoga.

Já Gonçalo Reis, presidente da RTP, é da opinião que “o consumidor português está cada vez mais parecido com o consumidor internacional e os broadcasters são capazes de aproveitar a onda digital para desenvolver a sua relevância".