A exposição “Beyond the Streets London” vai ocupar todos os três andares do edifício da galeria entre 17 de fevereiro e 9 de maio, incluindo escadas e corredores, e terá mais obras para além daquelas que foram apresentadas nas edições anteriores em Los Angeles e Nova Iorque no ano passado.
No espaço vão estar desde instalações em grande escala a obras temporárias que representam a arte de rua, organizadas por capítulos que vão explorar a evolução do movimento e a relação com a música, desde o aparecimento do punk e hip-hop, nos anos 1970, à influência na moda e cinema.
André Saraiva, filho de portugueses nascido na Suécia e criado em França, vai participar com a série “Dream”, onde, segundo um comunicado da galeria, é feita uma "articulação visual de como o graffiti, arte de rua, hip-hop, punk, moda e break-dancing surgiram do final dos anos 70 e início dos anos 80 até aos anos 90 e hoje, e [como] se tornaram uma celebração híbrida da cultura underground”.
Vhils, nome artístico do português Alexandre Farto, foi incluído nos capítulos finais da exposição, onde a forma como o lisboeta intervém em paredes urbanas, reutilizando materiais existentes, é apontada como um exemplo de inovação na arte de rua.
O historiador do graffiti Roger Gastman, responsável pela curadoria, deseja que a exposição possa "educar e inspirar através de uma lente curiosa que penetra nos recantos e recantos de todas estas subculturas e no papel enorme que Londres desempenhou para as trazer à luz no palco mundial”.
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