A homenagem arranca este sábado, pelas 16:00, com uma série de recitais dos sete candidatos à sexta edição do Prémio Internacional Suggia/Casa da Música, com alunos da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Reino Unido e Suíça.

Petar Pejcic, Élia Cohen Weissert, Miguel Balloussier Braga, Cansin Kara, Jeremy Garbarg, Hyazintha Andrej e Ben Tarlton vão interpretar obras de Bach, Brahms, Schubert, Prokofiev, Ginastera, Stravinsky ou Debussy, entre outros, no sábado e no domingo à tarde, em atuações com entrada livre.

Destas atuações sairão os três finalistas, que voltam a subir ao palco da Sala Suggia pelas 21:00 de dia 5 de julho, sexta-feira, desta feita a acompanhar a Orquestra Sinfónica do Porto, sob a direção musical de Pedro Neves.

Os concertos para violoncelo e orquestra ainda vão ser anunciados, num momento que definirá o vencedor do prémio e os aproxima da orquestra portuense, desta feita com um maestro que também começou por este instrumento.

Na terça-feira, 2 de julho, é a vez de Marc Coppey subir ao palco da Sala 2 para um recital que arranca com a terceira suite para violoncelo de Bach, seguindo-se “Strophes sur le nom de Sacher”, do francês Henri Dutilleux, e a sonata para violoncelo do húngaro Zoltán Kodály.

Coppey irrompeu na cena internacional ao vencer os galardões principais do Concurso Bach de Leipzig, em 1988, e desde então tem tocado um pouco por todo o mundo, com orquestras ou a solo.

A Casa da Música destaca, no programa, o músico como “uma das grandes referências do violoncelo”, não só por ser “um intérprete de referência das suites de Bach” e de grandes concertos, mas também por tocar “obras em estreia mundial e reportório menos conhecido” noutros recitais.

No dia seguinte ao concerto dos finalistas, 6 de julho, a música começa pela manhã a encher a Casa por toda a parte, com uma maratona de jovens violoncelistas de várias escolas vocacionais.

O evento organiza-se todos os anos e é semelhante a uma outra maratona, para homenagear a pianista Helena Sá e Costa (1913-2006), no mesmo sítio, e tem “em cada nova edição mais participantes e mais espetadores”, pode ler-se na apresentação.

Nascida no Porto a 27 de junho de 1885, Guilhermina Suggia estudou primeiro com o pai, Augusto de Medim Suggia, violoncelista do Real Teatro S. Carlos.

A artista atuou pela primeira vez em público aos sete anos e aos 13 integrou o Quarteto Moreira de Sá, tendo posteriormente estudado no Conservatório de Leipzig com Julius Klengel.

Viveu com Pablo Casals em Paris, entre 1906 e 1913, num ‘duo ibérico’ que tocou por toda a Europa, antes de chegar a Inglaterra, onde foi bem recebida pela crítica e forjou carreira como solista, num tempo em que esse caminho era raro para mulheres.

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