Segundo uma nota da Força de Produção, o espetáculo regressa à estrada em setembro para uma digressão, com sete datas e outras tantas localidades já confirmadas.
Em setembro estão já marcados espetáculos no Fórum Municipal Luísa Todi (dia 8), em Setúbal, na Casa da Criatividade (dia 15), em S. João da Madeira, e no Auditório Municipal Augusto Cabrita (dia 16), no Barreiro.
A 14 de outubro, o espetáculo sobe ao palco do Cineteatro Alba, em Albergaria-a-Velha, e, no dia 21, ao do Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz.
A 1 de dezembro, “Pela Ponta do Nariz” estará no Centro de Artes de Águeda e, no dia 16, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria.
Adaptada de “Par le bout du nez”, dos dramaturgos franceses Matthieu Delaporte e Alexandre de La Patellière, com encenação de Ricardo Neves-Neves, a peça estreou-se em outubro de 2022, no Teatro Villaret, em Lisboa.
Aldo Lima interpreta um primeiro-ministro recém-eleito que, horas antes da cerimónia de tomada de posse, consulta um psiquiatra (José Pedro Gomes), devido a uma incapacitante comichão no nariz que se manifesta sempre que tenta discursar.
O texto da peça é de Matthieu Delaporte e Alexandre de La Patellière e tem tradução de Ana Sampaio.
O cenário é de Stéphane Alberto, a música é de Noiserv, a sonoplastia é de Sérgio Delgado, o desenho de luz de Luís Duarte e a assistência de encenação de Maria Henrique.
Na altura da estreia da peça, Ricardo Neves-Neves disse à Lusa que “esta zona de relação com a psique, com o trauma, com o delírio, com o sonho, com o símbolo, é tratada no espetáculo de uma forma divertida, ligeira, florida, luminosa”.
A forma de trabalhar de Ricardo Neves-Neves “não é de trazer o espetáculo já construído de casa para depois reproduzir”. “O estímulo que eles [atores] me dão, e todas as dicas e pistas que me vão dando, ao longo dos ensaios, são também matéria de trabalho”, disse.
Trabalhar com Aldo Lima e José Pedro Gomes “acaba por ser um trabalho de conjunto sempre”. “Não me sinto propriamente a dirigir, sinto que estamos a criar em conjunto”, referiu o encenador.
Ricardo Neves-Neves sabe que a comédia “é sempre aquele género que precisa de alguma defesa porque é normalmente desconsiderado, não é levado a sério e é considerado uma ramificação pobre das artes, não só do teatro”.
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