No ano passado, o Muscarium passou a ser um evento dedicado à experimentação e à criação artística, privilegiando residências artísticas, pelo que grande parte do programa do festival é constituído por projetos em fase de criação e que, durante o evento, incluem momentos de encontro com outros artistas, jornalistas, críticos e públicos, disse à agência Lusa Pedro Alves, do teatromosca, que organiza.
No caso dos projetos e criação, em alguns dias os ensaios decorrerão de portas abertas.
“A ausência da minha presença” e “Collige, Virgo, rosas”, espetáculos de dança da portuguesa Bruna Carvalho e da galega Carlota Rosón, são dois dos projetos em criação entre 4 e 9 de setembro, na Casa da Juventude da Tapada das Mercês e na Casa da Cultura Lívio de Morais, em Agualva-Cacém, respetivamente.
“O meu amigo Freddy Krueger”, de André Murraças, é outro dos projetos em criação entre 11 e 16 de setembro no Museu Ferreira de Castro, em Sintra, que dá início à programação de teatro.
Da Bulgária chegam Radar Sofia e Drama Pact, com “A hora da verdade”, a criar entre 11 e 16 de setembro na Escola Secundária de Santa Maria, em Sintra.
Segundo o programa disponível na Internet, “Maria Coroada”, pela Companhia João Garcia Miguel e pelos coletivos ASTA e Alma d´Arame, é outra das residências em criação entre 18 e 23 de setembro, na Casa da Cultura Lívio de Morais, enquanto um espetáculo conjunto de Portugal, Brasil e Turquia de dança e artes performativas intitulado “Correspondência”, de 25 a 28 de setembro, no Espaço Projeto Movimenta-te, na junta de freguesia de Algueirão Mem-Martins, consta também do certame.
A peça “Em geral não”, de Maria Caetano Vilalobos, entre 25 e 29 de setembro, no Centro Lúdico de Massamá, e “O grande lago”, pelo Imaginar do Gigante, entre 2 e 6 de setembro, na Casa de Teatro de Sintra, são outras das residências artísticas do Muscarium.
A 10 de setembro, o Teatro Estúdio Fontenova leva à Casa da Cultura Lívio de Morais a peça “Corpo pequenino, olhos de gigante”, enquanto a 16 de setembro a companhia anfitriã, o teatromosca, estreia “Respirar (doze vezes)”.
Esta produção conjunta com o Teatro Art´Imagem e os franceses da companhia La tête noire será representada no Auditório Municipal António Silva (AMAS), em Agualva-Cacém, e repetirá nos dias 17, 23 e 24 de setembro.
“Os amores encardidos de Padi & Balbina”, pelos açorianos Cães do mar, dia 9 de setembro, no Centro Lúdico das Lopas, e o espetáculo de dança “Tabu”, pelo coletivo galego Glovo, a 10 de setembro, no AMAS, são espetáculos a representar no festival.
O último dia do certame, que coincide com o Dia Mundial da Música, é preenchido com encontros com o jazz e com um concerto de encerramento pelo Jazz Ensemble do Conservatório de Música de Sintra e pela Big Band da Academia de Música e Dança do Fundão, a realizar no AMAS.
“Fabricar teatro”, exposição do teatromosca patente de 8 a 14 de setembro na Casa da Cultura Lívio de Morais, e duas oficinas, uma sobre movimento e outra sobre técnica de ator, a realizar, respetivamente, no Conservatório de Música e na Casa da Marioneta, em Sintra, completam o programa.
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