O recinto abre na quinta-feira às 15h00 e até lá, garante a organização, tudo estará pronto para acolher o público. Visto que o Parque da Bela Vista é um parque público, situado perto de casas, os concertos terminam sempre às 2h00.
Música, Sustentabilidade e Arte são “os três eixos fundamentais” do festival, que junta as promotoras House of Fun (Portugal) e Last Tour (Espanha).
A organização do MEO Kalorama pretende “recuperar a génese dos festivais de verão”, dando ao público a “possibilidade de ver, com um preço relativamente acessível, um conjunto de artistas que individualmente teriam sempre um custo muito mais elevado”.
Na quinta-feira, o festival realça o cartaz da música eletrónica: “Entre James Blake e Chemical Brothers, temos Moderat, Kraftwerk, Bomba Estéreo, 2ManyDjs num B2B com Tiga.
Sexta-feira, o festival recebe, entre outros, “um contingente importante no feminino, com Roisin Murphy e Jessie Ware, e os Arctic Monkeys, o nome mais desejado, como se pode aferir pela venda de bilhetes, com este dia prestes a esgotar”.
No sábado, a organização conta “fechar com mega pista de dança ao ar livre com os Disclosure”. “Mas não podemos esquecer que temos Nick Cave & The Bad Seeds a encerrarem a digressão europeia, o que para nós é importante, porque o MEO Kalorama posiciona-se como o último grande festival de verão europeu”, destacou a porta-voz da organização, Andreia Criner, aos jornalistas
No site e nas redes sociais do festival é possível conhecer-se o cartaz ao pormenor, mas também “compreender o que é este projeto grande” e “a missão e compromisso” da organização com a sustentabilidade, “que começa desde antes da abertura de portas, e termina depois de o festival acabar, nomeadamente no encaminhamento de resíduos, no reaproveitamento, reutilização”.
Andreia Criner salientou que “esta questão da sustentabilidade é de tal forma importante que entra no terceiro eixo do festival: a Arte”, que ficou a cargo da plataforma cultural Underdogs que leva ao Kalorama três vertentes.
No palco principal está ‘exposta’ uma obra de AkaCorleone, uma espécie de moldura de palco, “Temple of Sound” (“Templo do Som”), que é, segundo Suzane Marivoet da Underdogs, “um desdobramento do ‘Temple of Light’ (‘Templo da Luz’)”, exposição que o artista teve patente no ano passado na Underdogs, que é também como explicou na altura à Lusa, o nome de uma nova religião nascida em plena pandemia, um pensamento e uma filosofia.
No espaço da Underdogs no recinto, estarão em exposição “mais de 40 obras, edições limitadas, na sua maioria de artistas portugueses”, e irá decorrer um ‘workshop’ a cargo da artista visual Madalena Paquito, que irá “convidar os visitantes a participarem na criação de um mural coletivo, que tem como tema os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU”.
A porta-voz da organização falou do MEO Kalorama como “um festival que inaugura uma nova era”.
“Temos uma equipa colaborativa ibérica, uma promotora espanhola e uma promotora portuguesa que trabalham em colaboração desde a curadoria do cartaz até ao reaproveitamento de estruturas e materiais. E, em todas as equipas, as pessoas que trabalham e estão a fazer acontecer são alguns dos maiores profissionais que existem em Portugal”, disse.
A organização apela ao público para que chegue cedo ao recinto e que utilize transportes públicos.
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