De acordo com um comunicado citado pelo jornal, a Disney disse no início deste ano que a indústria de streaming de vídeo tinha evoluído "com mais concorrentes a procurar anunciar na televisão tradicional e nas nossas diversas redes".

Depois de chegar a um acordo com a maioria das plataformas de streaming, a gigante global do entretenimento teria concordado, segundo o The Wall Street Journal, em reconsiderar a sua decisão de não transmitir os anúncios. Mas a Netflix é uma exceção.

Contactadas pela AFP, a Disney e a Netflix não responderam imediatamente.

Os gastos com publicidade são um custo significativo para a Netflix, que desembolsou 1,8 mil milhões de dólares nessa área em 2018, de acordo com um documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.

Ao contrário da maioria dos seus rivais, a Netflix não tem publicidade na sua plataforma.

Foi essa falta de reciprocidade que terá levado a Disney, também proprietária das redes de televisão ABC e Disney Channel, a parar de promover anúncios para a Netflix.

Algumas plataformas da Disney, incluindo o canal de desporto ESPN, continuarão a transmitir conteúdo publicitário para a Netflix, de acordo com o The Wall Street Journal.

Já a WarnerMedia, proprietária da HBO, garantiu à AFP que não considera uma mudança de linha no que diz respeito à divulgação de publicidade dos seus concorrentes.