A nova coreografia de Wellenkamp, anunciada em julho com a programação integral da temporada 2023-2024 da CNB, será estreada a 16 de maio, integrada num novo programa, e já será apresentada no Teatro Camões, em Lisboa, que encerrou para obras no passado mês de julho, como indica a companhia.
O regresso ao Teatro Camões será marcado igualmente pela estreia de “Uprising”, de Hofesh Shechter, e pelo regresso a "Minus 16", de Ohad Naharin.
Estas três coreografias compõem o derradeiro novo programa da CNB para a temporada, dos quatro que preenchem a fase final da programação, a ter início no próximo dia 29 e que termina a 16 de junho.
“La Sylphide”, que a história da dança tem como primeiro bailado romântico de referência, é o espetáculo que abre, no dia 29, no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, a restante programação desta temporada da CNC, estando marcada nova récita para o dia seguinte.
A primeira estreia pela CNC deste bailado data de julho de 1980, no Teatro Nacional de S. Carlos.
A 13 de março de 2024, e de acordo com a programação da CNB, o público poderá assistir, no Teatro Nacional de S. Carlos, a um ensaio solidário de “Balanchine/McNicol/Forsythe”, cuja receita de bilheteira reverterá a favor de uma instituição social a anunciar.
Este espetáculo reúne a coreografia "Concerto Barocco", de George Balanchine, "Upstream", de Andrew McNicol, e "Workwhithinwork", de William Forsythe. Segundo a CNB, são "três obras de épocas e de gerações de coreógrafos muito distintas, mas que dialogam entre si, através de uma base na dança clássica, um programa que evidencia os diferentes desafios que os intérpretes da CNB enfrentam ao dançá-las numa só noite".
O programa estrear-se-á no dia 14 de março, no S. Carlos, ficará em cena até dia 24, e conta com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Orquestra de Câmara Portuguesa.
“Hofesh Shechter, Vasco Wellenkamp e Ohad Naharin” é o último novo programa da temporada para o qual a CNB convidou Vasco Wellenkamp a criar uma nova coreografia.
A esta nova criação de Wellenkamp juntar-se-á “Minus 16”, de Naharin, que volta a ser dançado pela CNB, e “Uprising”, de Shechter, que entra pela primeira vez no repertório da CNB.
Este programa estará no Teatro Camões, de 16 a 25 de maio, e no Rivoli - Teatro Municipal do Porto, de 30 de maio a 01 de junho de 2024.
Em junho, será retomado o programa “Symphony of sorrows/Cantata”, no Teatro Tivoli, em Lisboa, nos dias 15 e 16 de junho, que encerra a temporada 2023-2024 da CNB.
“Symphony of sorrows” e “Cantata” abriram o Festival ao Largo, em Lisboa, no passado mês de julho, e fizeram uma digressão através de cidades como Évora, Caldas da Rainha, Funchal, Aveiro, Bragança, Vila Real e Figueira da Foz, além de Madrid.
O primeiro bailado desenvolve-se “num ambiente denso, soturno, no qual o coletivo revela ser a força de superação dos caminhos, por vezes tortuosos, da humanidade”, ao passo que “Cantata” reflete tradições populares e musicais italianas, “uma espécie de festa comunitária italiana onde a música é o elemento inspirador, contagiando bailarinos e público”.
"Cantata" foi criado "a partir de um encontro inesperado com um grupo de músicos de Nápoles e Puglia", como indica a CNB.
Todos os espetáculos da CNB contemplam uma apresentação de Ensaio Geral Solidário, iniciativa que procura, desde 2011, promover a angariação de fundos que ajudem instituições de solidariedade social a atingir os seus objetivos e a apoiar as suas comunidades, através de donativos do público, mediante convites para o ensaio geral.
A fase final da temporada inclui ainda quatro 'masterclasses' para escolas de dança, que visam técnica de dança clássica, técnica de dança clássica com pontas, técnica de pontas e repertório da CNB (“La Sylphide”).
O Teatro Camões, sede da CNB, encerrou em julho passado, para obras de reabilitação, tendo reabertura prevista para o segundo trimestre de 2024. Durante este período a CNB levou espetáculos a diferentes pontos do país e trabalhou nos Estúdios Victor Cordon, em Lisboa.
O Teatro Nacional de S. Carlos deverá encerrar para obras durante dois anos, a partir de 2024.
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