Segundo Sílvia Faria, da Divisão de Cultura do município de Braga, o “maior destaque” do Atlas 2023 é um programa de residências artísticas, envolvendo agentes culturais, comunidades escolares e comunidades seniores, com “colaborações improváveis”.
No total, estão programadas oito residências artísticas, sete das quais envolvendo agrupamentos escolares, dedicadas às áreas das artes visuais, fotografia, dança, cinema de animação, ilustração e literatura e música.
A outra residência envolve o Mercado Municipal e vai pôr as avós a “bordar memórias”.
Uma segunda vertente do Atlas 2023 será dedicada ao património, incluindo percursos e rotas por locais com história de Braga.
No campo da música e das artes perfomativas, estão dez atividades, desde o blues e o cavaquinho nas escolas até concertos didáticos e concertos para famílias.
Há ainda espaço para a Literatura e Artes Visuais, que inclui o Encontro de Ilustração para a Infância e uma biblioteca de jardim, entre outras atividades.
Segundo o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, o Atlas tem como objetivos “levar a atividade cultural a todos os públicos e utilizar a cultura como veículo de desenvolvimento de toda a comunidade”.
Além disso, destacou a aposta na promoção da inclusão e da integração e na multiculturalidade, com o envolvimento de todos os escalões etários, sejam como utilizadores, seja como promotores de cultura.
“A diversidade é o principal mérito do programa”, acrescentando, sublinhando que entre as atividades programadas há algumas com as quais “o grande público não está muito familiarizado”.
A primeira edição do Atlas, desenvolvida entre 2021 e 2022, contou com nove projetos e 47 entidades parceiras, envolvendo um total de 6.736 participantes.
Ricardo Rio disse que o programa "é para continuar", já que se enquadra nos pressupostos e finalidades da Estratégia Cultural de Braga 2020-2030.
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