Reza a história que depois de Steven Spielberg decidir que era um projeto demasiado violento para si, Martin Scorsese aceitou "O Cabo do Medo" como uma "encomenda" como sinal de gratidão pelo apoio do estúdio Universal durante a controvérsia à volta de "A Última Tentação de Cristo" (1988).
Lançado em 1991, logo no ano a seguir a "Tudo Bons Rapazes", o filme é geralmente considerado um clássico "menor" na carreira de Scorsese, mas com muitos admiradores ou não tivesse no elenco Robert De Niro e Juliette Lewis, que foram nomeados para os Óscares, além de Nick Nolte e Jessica Lange.
Na origem estava um primeiro e aclamado filme em 1962, que se chamou "A Barreira do Medo" em Portugal: nos papéis que foram de Nolte e De Niro estavam Gregory Peck e Robert Mitchum, que fizeram participações simbólicas na nova versão.
Passados 32 anos, o filme vai ser a inspiração para uma nova série que vai modernizar a história e será a primeira a juntar os dois lendários cineastas, que serão produtores executivos.
Tal como o filme, o projeto em desenvolvimento vai juntar a Universal e Amblim de Spielberg e ainda inclui como produtor executivo e 'showrunner' Nick Antosca, ligado a minisséries do género de terror e crime como "Channel Zero" (2016–2018), "The Act" (2019), "Brand New Cherry Flavor" (2021) e "A Friend of the Family" (2022).
Foi já divulgada uma apresentação da nova versão, que ainda não tem atores envolvidos ou datas: “Uma tempestade está a chegar para dois advogados casados quando um infame assassino do seu passado é libertado após anos de prisão. Um 'thriller' tenso e contemporâneo que examina a obsessão da América com os crimes reais no século XXI".
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