Taylor Swift estreou-se em Portugal na passada semana, com dois concertos esgotados no Estádio da Luz, em Lisboa. A energia e euforia dos fãs portugueses fez-se ouvir e sentir, registando-se atividade sísmica durante os dois espetáculos na capital portuguesa.
Nos dias 24 e 25 de maio, Lisboa sentiu os "Swift Quakes". Segundo o jornal Público, que cita o espectograma elaborado pelos investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), foi segundo concerto, durante a canção "Shake it Off", que se registou a a maior amplitude sísmica - magnitude de 0,82 na escala de Richter.
Mas o single do álbum "1989" não foi o único a fazer a terra tremer em Lisboa. Em segundo lugar ficou "You Belong With Me", com uma magnitude de 0,80 na escala de Richter, seguida por "Love Story" (0,72) e "We Are Never Ever Getting Back Together" (0,61).
De acordo com o jornal, a maior amplitude sísmica foi registada na Escola Básica Professor Delfim Santos, nas Laranjeiras, durante o segundo concerto. No total, nove estações sísmicas situadas nos vários cantos da cidade registaram atividade.Na zona do aeroporto de Lisboa, a quase 6km do Estádio da Luz, também foi detetada atividade sísmica, mas com com menos intensidade.
"Os sismos têm uma libertação de energia muito breve no tempo – são eventos muito pontuais, que libertam muita energia num intervalo muito curto de tempo (...) Aqui estamos a falar de uma libertação de energia ao longo de vários minutos durante uma música. Portanto, as escalas de magnitude não são bem as mesmas", explicou a sismóloga e professora na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), Susana Custódio, ao Público.
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