Em comunicado, a organização anunciou ainda que a edição de 2024 do evento vai acontecer no dia 20 de julho e garantiu que o agora Rock No Rio Febras não vai “deixar de ser aquilo que foi e sempre será”.
O “Febras” começou por se chamar Rock In Rio Febras e teve a primeira edição em 2022, mas a empresa responsável pelo Rock in Rio Lisboa notificou a organização a mudar de nome, alegando uso indevido da marca e concorrência desleal.
Este ano, na sua segunda edição, o festival de Guimarães já adotou uma designação diferente, autodenominando-se como “Festival de rock que acontece perto do rio Febras” e optou por colocar a votação o novo nome para o evento.
A votação estavam cinco possíveis nomes para o festival: Rock No Rio Febras (26,31% dos votos), Supre Rock Supre Febras (21,13% dos votos), Rock Near (but not in) Rio Febras (22,13% dos votos), Rockin’ Rio Febras (20,88% dos votos) e Rock Rio Febras (7,56% dos votos).
“Decidimos democratizar a escolha do novo nome do Febras (como se alguma vez fosse possível deixar de ser aquilo que foi e sempre será)”, lê-se no comunicado hoje divulgado.
Assumindo-se otimistas, a organização do evento, a cargo da Casa do Povo de Briteiros, confessa-se “ultrapassada” pelos resultados do inquérito ‘online’: “Obrigado aos 14.002 participantes da votação que, em 90 horas, deram o seu contributo para que o “Febras” continue a ser aquilo que é: um evento aberto e descentralizado, em linha com o nome da Casa do Povo que o organiza”, lê-se.
Para a organização, “o Febras é muito mais do que o nome” mas, reconhece, “tem que se lhe dar um [nome]”.
“Esperemos que desta vez não cause desconforto a ninguém. Mas, se causar, então que seja tão grande como o último”, desejam.
No texto, são ainda deixados agradecimentos pelo “bom senso demonstrado pela maioria dos votantes”.
“Mas estamos solidários com aqueles que se mostraram adeptos do caos (em sondagem interna, ganhava por muitos)”, é igualmente referido.
Em 2022, o evento teve certa de 1.500 participantes, mas o confronto com o Rock In Rio Lisboa originou uma grande curiosidade à volta do festival e a organização viu-se obrigada a limitar o acesso ao evento por questões de espaço, segurança e logística.
Pelas margens do rio Febras este ano passaram cerca de cinco mil pessoas.
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