O ministro da Justiça, Flávio Dino, escreveu nas suas redes sociais, que a Secretaria da Defesa do Consumidor, que está sob a sua alçada, vai abrir uma “investigação imediata” sobre as restrições que impedem quem assiste a concertos de grandes dimensões de levar as suas próprias garrafas de água, o que, no Rio de Janeiro, faz parte das medidas de segurança para esse tipo de eventos.
Segundo o ministro, “é inaceitável que as pessoas sofram, desmaiem ou até morram por falta de acesso a água”.
A jovem foi identificada como Ana Benevides e desmaiou por causa do calor, disse um amigo ao jornal O Globo.
Ela foi levada para um hospital, mas chegou sem vida e os médicos confirmaram que morreu de paragem cardiorrespiratória.
Na sua conta no Instagram, Taylor Swift confirmou a morte, disse estar chocada com o ocorrido e enviou condolências à família e aos amigos da sua seguidora.
“Não acredito que estou a escrever estas palavras, mas, com o coração partido, tenho de dizer que perdemos um fã esta noite, antes do meu concerto. Não consigo expressar o quão devastada estou com isto. Tenho muito pouca informação, para além do facto de que ela era incrivelmente bonita e demasiado jovem”, escreveu a cantora.
O Brasil está a viver uma intensa onda de calor e o Rio de Janeiro registou temperaturas superiores a 40 graus Celsius na sexta-feira, com uma sensação térmica a atingir 59 graus em algumas zonas da cidade.
Vários espetadores do concerto foram atendidos pelos serviços médicos no Estádio Olímpico Nilton Santos por problemas de saúde relacionados com o calor.
Após a confirmação da morte, muitos fãs da cantora protestaram nas redes sociais contra a proibição de levar garrafas de água para o estádio onde o espetáculo foi realizado.
A artista americana tem agendados mais dois concertos no Rio, hoje e domingo, no âmbito da sua digressão mundial The Eras Tour.
A cantora vai atuar em Portugal, nos dias 24 e 25 de maio, no Estádio da Luz, em Lisboa.
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