O objetivo inicial da promotora do evento, Fever, passava por «democratizar o acesso à música clássica, permitindo que pessoas de todo o mundo desfrutassem das mais conhecidas obras de compositores clássicos como Vivaldi, Chopin ou Beethoven». Isto, num ambiente mágico, em salas e espaços disruptivos, com centenas de velas a iluminar e embelezar o cenário.
Em Portugal, os concertos Candlelight realizam-se, com regularidade, em Lisboa, no Porto e em Coimbra. Estão agendados, para este verão, um conjunto de eventos no Algarve.
A Igreja de Santa Catarina e o Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, a Igreja do Carmo e o Palácio da Bolsa, no Porto, são alguns dos espaços que acolhem concertos Candlelight. A beleza histórica destes espaços, iluminada por centenas de velas, ao som do violino ou do violoncelo é uma experiência ímpar e inesquecível.
A crescente procura levou a um novo leque de ofertas, em novos espaços, como a Sala Ático, no Coliseu Porto Ageas, e o Hotel Conímbriga, em Condeixa, e novos repertórios. O melhor dos Queen, dos Beatles, dos ABBA são alguns dos espetáculos propostos, que abarcam ainda melodias das séries “Guerra dos Tronos” e “A Casa do Dragão” ou Imagine Dragons vs Coldplay. Os alinhamentos ecléticos atraem várias gerações e servem diferentes públicos, o que resulta em salas de espetáculos esgotadas.
As futuras ofertas passam por concertos Candlelight “open air”, onde locais fascinantes serão iluminados por milhares de velas, em palcos improvisados, para apresentações musicais sob as estrelas.
Ouvir o tema “Who Wants to Live Forever”, dos Queen, interpretado pelo Quarteto de cordas Intempus, com centenas de velas a flamejar, é memorável. Aliar músicas intemporais a instrumentos de cordas, em cenários mágicos transforma-se numa experiência avassaladora.
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