A HISTÓRIA: Um polícia na cidade rural de Green Hills vai ajudar o Sonic a escapar das autoridades, que andam a tentar deitar-lhe a mão.


O velocista ouriço-cacheiro criado pela SEGA em 1991 pretende conquistar a toda a velocidade um lugar cinematográfico num possível franchise.

Convém afirmar que este “Sonic” parte em primeiro lugar para isso em relação a outras incursões de animais em CGI, como “Garfield”, “Zé Colmeia” e a "criminosa" quadrilogia “Alvin e os Esquilos”.

Só que essa comparação não quer dizer nada quando olhamos para a criatura azul à luz dos parâmetros do entretenimento da indústria cinematográfica.

Ou seja, este é mais um filme acorrentado às tendências e aos já tradicionais lugares-comuns com todos os passos que nos fazem acreditar numa possível saga. E apropriado para toda a família, mas que assente no chico-espertismo energético de um "Deadpool" e nas moralidade que não tardam a ser marca registada da Disney.

“Sonic – O Filme” pode ter sido ameaçado pelos fãs pelo inicial CGI, o que levou a Paramount a adiar a estreia e abandonar as tentativas de ultrarrealismo, mas continua a ser uma produção medrosa e sem arrojo.

A única garantia de bravura está possivelmente no regresso "over-the-top" de Jim Carrey como o vilão Dr. Robotnik ou melhor, um gémeo malvado de Ace Ventura com todos aqueles maneirismos e “caretonhas”.

Mas nem ele salva "Sonic", que, por mais rápido que seja, não encontra a sua própria identidade e apenas tem como provável meta ser "o filme de domingo à tarde"...

"Sonic - O Filme": nos cinemas a 13 de fevereiro.

Crítica: Hugo Gomes

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