A Scholas Occurrentes apresentou hoje uma longa-metragem sobre a visita do Papa Francisco a Portugal, no ano passado, e a sua participação no mural de 3,5 quilómetros que foi exposto em Cascais durante a Jornada Mundial da Juventude.
A longa-metragem, intitulada “A Vida entre Mundos”, foi produzida pela Aldeas Scholas Films, a produtora da Scholas Occurrentes, criada pelo próprio Papa há 22 anos quando era ainda arcebispo de Buenos Aires.
A apresentação aconteceu hoje em Roma, Itália, no Cinema Troisi, e o filme narra a visita do Papa a Portugal, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e a sua participação na pintura de um mural, com o mesmo título da longa-metragem, de mais de três quilómetros que foi exposto em Cascais, quando Francisco visitou a Scholas.
O projeto foi idealizado pelos jovens do Scholas Portugal e, ao longo de três meses, envolveu mais de 3.000 pessoas de mais de 100 organizações em Cascais, incluindo crianças, jovens, idosos, reclusos, pessoas com deficiência, entre outros.
Cada um dos pedaços do mural tem 10 metros e foi concretizado nos mais de 300 encontros em que cinco a 10 participantes eram desafiados a falar sobre si próprios, as suas vidas e os seus sonhos. A última pincelada foi dada pelo Papa Francisco.
O filme “junta os percursos dos seus protagonistas, que atravessam todas as gerações e uma profunda diversidade de realidades e crenças, aos ensinamentos do Papa Francisco”, resume a organização, em comunicado.
O objetivo é que seja um “hino à humanidade, ensinando com a sua poética sonora e visual a nossa responsabilidade de olhar de frente o nosso próprio caos, de ir ao encontro da vida e de dar sentido à nossa existência”.
“A Vida entre Mundos” foi projetada numa sessão reservada aos jovens da Scholas Occurrentes, produtores, representantes da Câmara Municipal de Cascais e imprensa local, e será também apresentado em festivais internacionais de cinema antes de ficar disponível em plataformas ‘online’.
“Este filme confirma o compromisso do movimento Scholas com a educação na diversidade e na integralidade e a necessidade da arte para a transformação social e a construção de um mundo mais belo, justo e fraterno”, sublinha a organização.
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