Apesar de ser o produtor de "The Boys", a série que adapta a banda desenhada, Seth Rogen revelou que não é um grande espectador dos filmes da Marvel.
No entanto, reconhece o mérito à liderança da Marvel Studios pelo trabalho nas últimas duas décadas.
"Acho que o Kevin Feige é um tipo brilhante e muitos dos cineastas que ele contratou para fazer esses filmes são grandes cineastas", disse o ator à revista Total Film.
"Mas como alguém que não tem filhos... É [tudo] um pouco voltado para as crianças, sabe?", acrescentou.
E reforçou: "Às vezes, esqueço-me. Vejo um deles, como um adulto sem crianças, e fico 'Ah, isto não é mesmo para mim'".
Mas Rogen acrescenta que o amor pela banda desenhada foi uma das primeiras coisas que o juntou com o realizador e argumentista Evan Goldberg, amigo de infância e sócio criativo.
Um dos resultados dessa paixão e ligação artística entre os dois é a série "The Boys", já com três temporadas para a Amazon Prime Video.
"É [o mesmo género], mas não é de todo virado para os espectadores mais jovens. Na verdade, é muito mais voltado para o público adulto", defendeu.
Mas o ator admite que a série só existe graças ao sucesso do Universo Cinematográfico Marvel: "Sinceramente, sem a Marvel, 'The Boys' não existiria ou seria interessante. Tenho essa noção. Acho que se fosse apenas a Marvel, seria mau. Mas acho que não é – claramente”.
Sobre o domínio do género dos super-heróis, Rogen diz que está sempre a citar um momento da história do cinema: também existiu uma era em que os realizadores também se devem ter interrogado se um dia viriam a fazer outros filmes que não fossem só westerns.
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