São duas palavras publicadas nas redes sociais, mas foram as suficientes para espicaçar os fãs.
Hollywood vai fazer mais um filme "RoboCop" com o realizador Neill Blomkamp, que se vai chamar "RoboCop Returns" ["RoboCop regressa", em tradução livre].
Várias fontes avançaram que a esperança em Hollywood é que o projeto dê um nova vida à saga que começou em 1987 com o clássico "thriller" de ação e ficção científica de Paul Verhoeven "RoboCop - O Polícia do Futuro" (1987) onde Peter Weller interpretava o polícia de Detroit em 2028 às portas da morte transformado num super-polícia metade humano, metade robô.
O ator ainda regressou para o muito menos recordado "RoboCop 2" (1990) e agora, com 71 anos, a sua carreira tem passado mais pela televisão, em séries como "Sons of Anarchy" e "Dexter".
Ora o músico Dimitri Vegas escreveu no Twitter que esteve a rever o filme original na noite anterior e que "continua a ser um dos melhores", acrescentando que mal podia esperar para ver que novidades poderá trazer Neill Blomkamp. Mas também deixava uma pergunta: quem deveria interpretar o RoboCop?
E o realizador respondeu: Peter Weller.
Não se trata de um anúncio oficial, mas não deixa de ser sugestivo porque o plano para o novo projeto é continuar a história diretamente a partir do primeiro filme, que foi escrito por Ed Neumeier e Michael Miner, recuperando um argumento em que eles também trabalharam há 30 anos para uma sequela que acabou por não avançar.
O que tinha a história que chamou agora a atenção do estúdio MGM e de Neill Blomkamp? "Previu" que a estrela de um "reality show" iria concorrer à presidência dos EUA e ganhava.
Quando confirmou que ia ser o realizador, Neill Blomkamp (que chamou a atenção de Hollywood com o seu primeiro filme, "Distrito 9") também destacou a impacto que teve em si o clássico de 1987.
"Aquilo que me afetou em criança evoluiu com a passagem do tempo. Em primeiro lugar, o que foi mais forte foi o consumismo, materalismo e a economia de [Ronald] Reagan [presidente dos EUA], aquele tema da América dos anos 80 em esteróides. Mas conforme fui ficando mais velho, a parte que realmente teve impacto comigo foi a identidade e a procura de identidade", explicou.
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