Numa categoria tradicionalmente muito concorrida, as últimas semanas parecem ter feito emergir um candidato com uma força acima dos restantes:
Jeff Bridges, pela sua interpretação unanimemente elogiada de cantor «country» em
«Crazy Heart», um pequeno filme independente que por pouco não ia directamente para DVD nos EUA, destino que parece ser o mais provável em Portugal.
Bridges parece ter tudo a seu favor: além de uma interpretação que todos consideram soberba, é um actor de quem toda a gente gosta e que quase nunca vai mal, e ainda por cima e é um daqueles casos de Óscar há muito adiado, tendo já sido nomeado outras quatro vezes sem nunca ganhar a estatueta.
Apesar da excelência das suas interpretações,
George Clooney tem contra si o facto de ter ganho há muito pouco tempo, tal como
Morgan Freeman, ainda por cima como protagonista de um filme pouco elogiado.
Jeremy Renner é um novato nestas andanças e a própria nomeação, ao colocar o seu nome na boca de todos, será já uma vitória.
A carta fora do baralho e que pode tirar o tapete debaixo dos pés de Bridges parece ser
Colin Firth, no muito elogiado papel do homossexual que sofre a dor pela morte do companheiro de longa data em
«Um Homem Singular», num papel que já lhe valeu o troféu de Melhor Actor no Festival de Veneza.
Nomeados Melhor Actor
Jeff Bridges por
«Crazy Heart»
George Clooney por
«Nas Nuvens»
Colin Firth por
«Um Homem Singular»
Morgan Freeman por
«Invictus»
Jeremy Renner por
«Estado de Guerra»
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