"O Regresso do Rei: Queda e Ascensão de Elvis Presley", que conta com a participação de Priscilla Presley, Bruce Springsteen, Baz Luhrmann ou Conan O'Brien, estreou-se esta quarta-feira, dia 13 de novembro, na Netflix.

A longa-metragem centra-se no ano de 1968, que representou, provavelmente, a maior encruzilhada da lendária carreira de Elvis Presley. "À sua ascensão meteórica ao estatuto de superestrela em meados dos anos 50, seguiu-se uma passagem de dois anos pelo exército norte-americano, com início em março de 1958. Quando regressou em 1960, o país estava à beira de uma radical mudança de paradigma. A década trouxe consigo uma vaga de transformações na política, na cultura popular e na música. Mas, em vez de se tornar no centro das atenções do público, Elvis foi posto de parte", lembra a Netflix.

"Sob a obstinada orientação do seu empresário, o coronel Tom Parker, Elvis ocupou o seu tempo com uma série de filmes de Hollywood cada vez mais monótonos. Em 1968, não atuava em público há sete anos. O trono de Elvis no mundo da música pop tinha sido usurpado. Os Rolling Stones, os Beatles, a Motown, Hendrix e outros artistas célebres tinham votado Elvis ao esquecimento no panorama musical", recorda o serviço de streaming.

Foi assim que, no verão de 1968, em vez de obedecer a Parker e gravar um programa de Natal para toda a família, Elvis insistiu em regressar às suas raízes roqueiras com um espetáculo em direto que celebraria os grandes êxitos do passado e abriria portas para um futuro ambicioso. O resultado, o especial de regresso de Elvis Presley, é considerado um dos momentos mais gloriosos da carreira do cantor.

Com base em entrevistas aprofundadas, um acesso à documentação pessoal de Elvis e do coronel, e imagens raras do especial de 1968 e dos ensaios, "vamos reviver um momento fulcral na carreira do Rei e analisar o furor e o caos dos anos 1960 da perspetiva de um dos ícones culturais mais incontornáveis dos Estados Unidos", frisa a Netflix.